A CRIAÇÃO DO MUNDO

Nunca consegui entender sobre o satírico conto da criação do mundo, que há inacreditáveis bilênios vem sendo dito e redito de um único jeito: de que Deus fez o mundo em sete dias e que no oitavo dia Ele se sentiu muito cansado e bla, bla, bla, bla, bla dormiu. Coisas que ninguém viu.

Tenho muita dúvida sobre o tal feito. Primeiro: a quem Deus teria dito que Ele fez o mundo do jeito que contam? Será que Ele disse a Adão? Eu acho que não, sabe por que? Porque Adão e toda sua família eram analfabetos, não tinham idioma e, mesmo se assim não fosse, não poderiam registrar pois no paraíso não existia lápis e nem caneta bic.

Minha primeira dúvida está paralisada na impossibilidade de Deus ter contado a alguém tim tim por tim tim desse Seu grande feito e essa façanha ter ficado relembrada até a presente data sem que haja um fundamento real.

Ultimamente o homem está indo cada vez mais distante da Terra e seus caríssimos instrumentos, capazes de verem o universo, captam milhões de galáxias mundo a fora, daí a minha imensa dúvida sobre a criação de algo tão infinito para ser discutido sem se ter nenhuma prova certeira. Na história da criação do mundo não se fala em estrelas, planetas, luas, cometas, galáxia, etc, etc, etc. Nessa história há uma exposição de fatos resumindo que o mundo era luz, jardim, animais, peixes, água, noite e dia. Dá para entender que o tal mundo seria simplesmente o planeta Terra. Ou não?

Estudiosos do assunto falam que a criação do mundo foi dada após um tal Big–Bang, que seria uma gigantesca explosão cosmológica ocorrida na imensa duvidosa soma de treze bilhões e setecentos milhões (13.700.000.000) de anos atrás. Eu gostaria MUITO de ter visto esse luzidio espetáculo celestial.

O mais incrível é acreditar que Adão tenha ouvido essa lorota (não se sabe de quem) naquele longínquo período da história e fez esse blá, blá, blá chegar a nossos ouvidos.

O mais incrível é saber que tem “gente” ganhando muito dinheiro recontando essa asneira.

Da dó.

José Pedreira da Cruz
Enviado por José Pedreira da Cruz em 10/05/2023
Reeditado em 10/05/2023
Código do texto: T7784856
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