"NEM TUDO QUE RELUZ É OURO; NEM TUDO QUE BALANÇA CAI"
10 de maio de 2023
"NEM TUDO QUE RELUZ É OURO; NEM TUDO QUE BALANÇA CAI"
Bom seria se pudéssemos desenvolver apenas assuntos positivos. E até nem se precisasse exagerar, como alguns fazem, em contar coisas fantasiosas ou afins. Mas o cotidiano nos brinda com situações para lá de estapafúrdias.
Acontece que a humanidade age de uma forma, digamos, um tanto quanto desviada da essência da verdade. A começar pela exploração sentimental que se pratica nesse nosso dia a dia. E um fato é facilmente percebível. No caso, aqui, a referência está no âmbito artístico. Principalmente o de representação. Ou seja, atuação em cinemas, novelas e similares, onde grande parte dos que gostam disso, se deixam levar por sentimentos ou coisa parecida. Também na música.
É muito comum as pessoas confundirem as coisas. Deixa-se levar pelo personagem, juntando-o a quem o interpreta. E isso até acontece com o intérprete, que acaba por se deixar levar emocionalmente pelo papel que desempenha, em muitas das vezes assumindo a mesma ação. E isto é altamente prejudicial a quem o faz, porque um personagem é uma coisa e seu intérprete é outra. E na maioria das vezes e dos casos, totalmente diferente dessa circunstância.
Faz lembrar uma certa situação aproveitada por quem acompanha a religião espírita. Com referência ao aspecto cármico. No tocante a definir que cada ação que alguém pratica, refletirá num futuro qualquer. No caso, numa outra vida futura, que é o que prega aquela religião. Mas do que se quer colocar aqui, é que há a necessidade de todos nós pesarmos e medirmos as situações que nos cercam.
Num outro texto, afirmei que não me deixo levar por explorações sentimentais. Faço questão absoluta em separar uma coisa da outra. Até porque possuo os pés amplamente arraigados ao solo, por isso sinto-me ileso de certas situações. Mas há muita gente que se deixa levar.
Uns dizem que a vida imita a arte; outros ao contrário, Seja lá quem tenha razão, é bom não se deixar enganar. É comum em músicas, por exemplo, gerarem frase sem sentido que, mesmo assim, tornam-se quase verdade ou regra. Um caso bem específico está numa canção cantada por Adriana Calcanhoto, onde num trecho diz "carioca não gosta de sinal fechado". Então, uma citação dessa torna-se verdadeira e o carioca paga o pato.
E de uma forma geral é bom atentarmos para as coisas. Não se deixar enganar, tampouco se deixar levar por falsas imagens. Nenhum artista é perfeito. Até muito pelo contrário. Parece possuírem muito mais complexos, recalques e traumas do que uma pessoa comum. Por que não se observa isso? Passe a fazê-lo, doravante.