Quando cantei Rita
Muitos me chamavam de Rita Lee... não pelo meu talento, longe disso, talvez pela franja do cabelo , marca dela, minha marca . Rita embalou muito de meus sonhos. Foi trilha sonora de muitos bons momentos de minha vida. Lembro-me, início da carreira da banda de meu filho, João Vidotti, Primos da Cida, anos 90, show em um bar badalado da minha cidade. Vilão era seu nome. Point dos casais apaixonados. Local aconchegante, de uma decoração única , romântica, agradável . A noite prometia. A Banda tinindo. Os acordes da guitarra distorcida chamavam os jovens ao bom rock dos meninos : Olá pra Sempre, Salvador Dali, o hino, Fiska, e por aí vai. Play list pra ninguém botar defeito. A festa contava com uma celebridade Global, Renata Ceribelli, queridíssima, tia do talentoso guitarrista, Alexandre , um dos fundadores da Banda. A uma certa altura, intervalo do show , eu, sempre entusiasta da música , resolvo subir ao palco : cantei Eu sei que Vou te Amar de Tom e Vinicius... o dono do Bar me aplaudiu de pé, caí em sua graça, pediu bis, insistiu... pra não destoar, cantei Ovelha Negra ... incorporei Rita Lee Jones . A galera gostou. O meu Jones também.