Vazios..
Abro o livro predileto, folheio ao acaso e vislumbro uma página em branco.
Um raio bate a mente, cenas da infância um festival de imagens, suor corre pela fonte...
No leito, na noite mais densa das horas amargas. Os esqueletos surgem aos montes.
Os fantasmas do vazio rasgam o branco do papel e da vida. Uma visita aos sonhos esquecido do tempo que acreditará em tudo e nada.
Mamãe de avental e vassoura vare os ladrilhos da velha casa:
- filho amado..
- ouça os meus conselhos!!!
- não morra vivo!!!
Dei um salto e fechei o livro.
Na certeza que minhas páginas da minha vida, faziam mais sentido naquele momento.