FELICIDADE
Então, palavrinha danada de difícil essa.
Complexa, com 8 bilhões de definições diferentes, distribuídas pelo planeta.
Também tenho a minha, provavelmente diferente das bilhares, única, mas despida de frases feitas, isenta de demagogia, vazia de falsos agrados.
E qual é essa definição? Deixa quieto! Seria só mais uma e não vai convencer ninguém.
Prefiro falar de bons momentos, de coisas pequenas que geram grande contentamento, mesmo que apenas em lampejos de alegria pura, nua e intimamente sincera.
Tenho vivido belos momentos. Sim, momentos, espremidos entre sobressaltos, angústias, culpas, deslizes, carências, desaforos e revoltas.
Tenho sim vivido bons momentos (olha eu aqui apelando às frases clichês), relâmpagos de luz iluminando as trevas das noites de tempestades.
Vivo sopros de alegria, em meio aos vendavais das trovoadas de verão.
Mas o assunto é a felicidade... era, desisti que defini-la, saber dela. Deixa quieto!
Deixa eu ficar com os instantes alegres, sem misturar com as horas de insana busca por ela, a misteriosa felicidade.