O SEGREDO DE ARS
Ars é uma pequena cidade do interior da França, que, à época, 1818, possuía cerca de duzentos e cinquenta habitantes.
João Maria Batista Vianney recebera o sacerdócio em 1815 e fora enviado por seu bispo, para ser o Cura ou Pároco daquela Cidade. Não era um exímio pregador nem tão pouco poderia ser considerado um sábio. Suas virtudes, no entanto, faziam dele um padre humilde, piedoso e Santo.
Encontrou uma Igreja quase vazia, frequentada por algumas poucas senhoras, o que não o desanimou. Iniciou a celebração de Missas diárias e dominicais, manteve um rito de permanência no Confessionário por mais de 13 horas, por dia, e visitou todos os seus paroquianos. Era comum vê-lo ajoelhado em oração.
No final de alguns meses, a Igreja estava sempre cheia, vinham pessoas, inclusive de outras cidades, para se confessar e diversas obras de caridade foram criadas
Sua fama chegou até o Bispo da Diocese, que enviou um padre para ver o motivo daquela mudança surpreendente na Cidade.
Ao chegar a Ars, o padre perguntou ao Cura como conseguira aquela transformação. E ele, humildemente, mostrou o confessionário, o altar, onde celebrava as Missas e, finalmente lhe levou ao quarto em que dormia. Admirado, o padre viu que havia uma esteira no chão, um tijolo, como travesseiro e um crucifixo na parede.
E o Cura de Ars lhe respondeu:
- É aqui que oro e faço penitência pelos meus paroquianos.
O mundo de hoje não precisa de pregadores sábios e carismáticos. Precisa de Padres e Guias Santos, que deem o exemplo a seu povo.
São Cura D'Ars, rogai por nós.