A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO E O SER HUMANO NOVO...
O Antigo Testamento nos mostra a preparação do Povo para um Novo Tempo. E o Novo Tempo chegou na simplicidade, na humildade, no desapego e no amor de uma família que disse SIM à Vontade de Deus.
O Deus da Vida, através do mistério da Encarnação, se fez homem e falando através de parábolas, usando seu jeito acolhedor de se expressar, mas com autoridade e sabedoria, fez uma experiência comunitária com seus discípulos e cada um de nós, nos ajudando ao vivo, como podemos ser felizes.
E aí, começou um novo aprendizado, uma nova maneira de viver, que parecia fácil, mas ao mesmo tempo difícil de entender a nova lógica do relacionamento das pessoas.
É preciso partilhar, de pensar no outro mais fraco, que é nosso irmão, diz Jesus.
Mas nós somos cabeça dura, lentos para entender as coisas simples, preferimos o antigo “dente por dente, olho por olho”.
Jesus, o filho de Deus, com sua pedagogia, nos disse que o homem novo tem tudo igual ao homem velho, só precisa renascer com nova mentalidade, novo Espírito, nova Vontade e novas escolhas.
E como no povo de Deus antigo, continuamos a encontrar, hoje, refugiados, famintos, desempregados, doentes, excluídos e injustiçados no meio de nós. Ainda precisamos aprender muito com o Evangelho de Jesus, para que todas estas misérias sejam extirpadas do mundo.
Olhando para o Ser Humano Novo, recriado por Deus, através de seu filho Jesus vemos um Ser, que se tornou eterno, pela Ressurreição de Jesus Cristo. Esta Graça é estendida para todos, do passado, do presente e do futuro.
Este Ser Humano é recriado à imagem e semelhança de Deus.
Ele tem os pés dos missionários, que evangelizam.
Tem as mãos dos que trabalham na terra, cultivando os alimentos para todos, dos que constroem, dos que abençoam e celebram os sacramentos.
Tem a mente dos que ensinam, dos que curam, dos que inventam, dos cientistas e dos artistas.
E o coração? O coração é dos que amam, que fazem a vontade do Pai, e vivem o Evangelho.
Santa Teresinha do Menino Jesus, jovem Carmelita do final do século XIX, que viveu durante 24 anos, de 1873 a 1897, descobriu esta verdade e quis ser o Amor, que aprendeu na simples vida do Carmelo de Lisieux, na França, para o qual entrou aos 15 anos, com autorização do Papa Leão XIII. Mesmo sem sair do Carmelo, ela é a Padroeira dos Missionários e Doutora da Igreja.
É no Amor que está a chave que abre tudo, que transforma, que liberta e que salva a todos. Mas esta chave é pessoal. Precisamos fazê-la com os dons que recebemos de Deus, com nossas experiências de vida. Por isso a Beleza da Vida!
Cada um de nós tem um jeito diferente de amar e juntos criamos o Céu na Terra.
Terezinha Domingues, 04 de maio de 2023