Cada ela for ela

Ela corria corrente de ar de cada ser como o ser de cada horizonte. E com seus dezesseis anos estavam correndo sua primeira maratona e ficou em terceira colocada. E começou desde os três anos de idade a ser atleta e de correr por amar as maratonas de seus grandes atletas. A mãe plantou no coração da filha grande amor e fé pela profissão. E começou a correr pela rua e fazia dezessete voltas na rua todas as tardes e os moleques a invejavam e falavam que ela era homão e ela respondia: sou mulher e meu e corpo faço o que quero e quiser. Daí em diante o coração dela somente pensa e pensou em correr e ser a maior maratonista da rua. E com dez anos venceu a primeira corrida da hora da educação física das meninas e depois foi vencendo uma após a outra e foi adquirindo mais medalhas e quando conseguiu seu primeiro título fora de casa tinha já vinte e duas medalhas e se seria a maior de todas as esportistas existentes e queridas não somente pelos pais e irmãos e primos e primas mais por todos os colegas e as colegas de trabalho e todos os professores da escola e da faculdade de educação física que ela entrou para cursar e ficaram em primeira colocada nas provas todas da faculdade e colou grau com as notas máximas e maior tino e amor pelo esporte que ela sempre amou de paixão e de compaixão. Desde que começaram a namorar um rapaz eles dois namoraram e casaram e ela ficou grávida e teve dois filhos gêmeos e eles dois começaram a seguir os passos da mãe e ela voltou a correr depois de um ano de parada por causa da gravidez e ela foi à primeira colocada na São Silvestre treze vezes e mais setenta e oito vezes em outras maratonas em segundo e mais cento e vinte e cinco vezes primeiro colocado e conseguiu ser a melhor de todas e a mais bonita e inteligente e educada e esbelta. Cada dia ela foi linda e maravilhosa e contente de que saber e seu coração de quer querer de que o porte de que ela sempre cunhava era sempre ser a melhor em tudo e todas as coisas. Ela foi sempre reta e contente com seu charme e seu sereno amor e coração ser o amor portentoso; e ela sempre se dedicava e o amor do marido a tornou uma mulher mais dócil ainda e cheia de alegres coisas como passar o dia num sítio ou ir comer uma comida exótica em algum restaurante no domingo; e o marido fazia tudo a agradar a ela e sempre foi assim. E ela viveu até os cento e onze anos e foi feliz ao celeste céu e o os filhos viveram até os cento e quinze e cada filho foi atleta e contador e atleta e administrador. E abriram uma empresa de esportes que abriram a porta dos esportes para jovens atletas que não tinham condições financeiras de serem atletas profissionais como elas foram e correram corridas até faltando duas semanas para ela morrer. E o sentimento de que a paz é notória de que o amor virginal dela pelo esporte durou a vida inteira e se chagou dentro de si grande chama de paz, amor e também um coração sereno de um crivo de que as verdades são como o sol que nasce e se põe sem dizer quando e nem onde e nem como e basta sermos simples como essa atleta.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/05/2023
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