O relógio de parede e um corpo cansado
Tique-taque; tique-taque; tic tac, ……. Intervalo de uma hora o badalado ecoa no interior da casa grande. Ouve-se nos fundos risos, oras cochichos, de pessoas que a muito não havia . Pela vidraça da sala o raio do sol matreiro deixa rastro de pó flutuantes. No vai vêm da cadeira de balanço as pedras ou melhor os cristais deslizam provocando uma leve vertigem semelhante quando foi diagnosticado sendo portador de uma labirintite.
O ventou que uiva lá de fora, baila as cortinas de renda branca que estão arriadas com partes iguais deixando caminho livre ao clarão quem vêm lá de fora .
O tempo que outrora galopava, caprichosamente arrasta-se como bicho preguiça maltratando o coração cansado como querendo dizer: "Sua estrada está no fim, os olhos turvos podem escurecer de vez, o tempo passou e você nem percebeu........"
Adormece ali mesmo onde o sonho tem o poder de transporta-lo por veredas que já não existem mais.......
"O mundo em que se encontra a fantasia misturada com os desejoso, revigora as energias mas quando desperta já se faz dia, o relógio esta parado esquece de dar corda ou trocar as pilhas?