CRÔNICAS DO POÇO
Eu não estava com a cabeça tão legal naquela tarde chuvosa, me sentia ao meio depois daquela situação;
Então preferi esquentar meu coração;
Tomei um chá de sete ervas para as minhas sete versões.
Depois disso, fiz questão de ler um livro, que por horas me deu abrigo.
Achei pouco aquela pausa e fui me ocupar.
Limpei o interior de minha casa para me aconchegar.
Fui me ligando ao agora pra aquela culpa doida soltar.
Sai de mim sentimento amargo, será que não vês que o sol também brilha pra mim, e que no café ponho açúcar para sentir.
A vida não é moça e nem idosa; ela é atemporal e se destaca no coloquial...
Sossego, deixe-me ir ao jardim, conversar com as borboletas que entendem em cores o tracejo do estopim.
Agora sim!
Vou me despindo do velho e ao mais antigo confesso que me abro pro novo;
"Chega de querer ser profundo pra quem não é um poço..."