NOSSO MAIOR PROBLEMA

"Aqueles que não aceitam, não admitem, fogem e se escondem de outros modo de pensar, são apenas almas pequenas que ainda não conseguiram conjugar o verbo amar."

Talvez o nosso maior problema seja ocasionado por uma palavra muito pequena, mas que tem sido um dos maiores entraves ao conhecimento :MEDO.

Desde que nascemos e com nosso crescimento, vamos aprendendo sistematicamente a temer tudo, inclusive a causa primeira, chamada pela grande maioria de DEUS.

Parece insano, mas é real. Passamos a temer aquele que nos deu a vida e, por conseguinte, nô-la tirar ou condenar sumariamente a uma infinidade de sofrimentos, se ousarmos pensar.

É cômico, mas é real, o medo é incrustado em nossa alma de forma lenta e muitas vezes até violenta e rápida, para que sejamos submissos àqueles que deverão ditar normas para que, simplesmente, os sigamos.

O princípio da liberdade acabou-se, por isso temos que obedecer a um carrasco/verdugo, criado para nos amedrontar. Os monstros que criamos visam manter-nos fiéis cordeiros e “Marias” que sempre vão com as outras.

Assim, desta maneira, o medo é inculcado e tem como objetivo manter-nos servis àqueles que nos desejam ter como escravos e servos.

Imaginar que a escravidão acabou é infantil. A escravidão física pode parecer que acabou, porém a psíquica é alimentada pelo sistema e pelas igrejas, num jogo nefasto de interesses.

Este medo insano, imposto através da manipulação e da necessidade, mantém o homem seguindo um sistema que é desejado por uns poucos que se locupletam com isso.

Imaginar um Deus vingativo, que castiga e nos condena a um inferno perpétuo é um modo perverso de escravizar gerações que se sujeitaram às mentiras. Quando ousamos pensar, somos hereges e aqueles que pertencem a esta ou àquela denominação religiosa são condenados pelos prosélitos.

Estes se julgam os donos supremos da verdade e assumem, em nome de Deus, o papel de juiz e justiceiro.

O homem livre deve ousar e pensar e, quando necessário, falar o que pensa, sem ter medo de ser expurgado da sociedade onde vive.

Se não tiver coragem de se expor contra todos esses “doutos senhores da lei”, terá apenas passado pela vida e nada acrescentando à sociedade, para que ela possa libertar-se do jugo daqueles que mandam e prometem aquilo que nunca poderão dar.

VEM. 30/11/06-