A VIDA NÃO PASSA DE UM JOGO DE XADREZ
Não existe melhor representação da vida do que um tabuleiro com as peças do jogo de xadrez. De um lado estamos nós e, do outro, o destino. Começa a partida com os dois lados na mesma condição. A cada jogada o cenário vai sendo alterado, ao nosso favor ou contra. Muitas vezes ficamos garbosos, cheios de si, pois tudo indica que a parada está ganha, pois temos um adversário frágil e desatento. E bastam duas jogadas dele pra cairmos do cavalo e vermos que, de fato, estava só esperando baixarmos a guarda pra acabar com a gente de vez. Ou ao contrário, somos nós que viramos o jogo, cavocando uma retumbante vitória quando tudo sinalizava que seriamos perdedores. As peças estão lá e as regras do jogo os dois lados conhecem bem desde o início. Mas não há a certeza de nada até o apito final. Tudo pode mudar e acontecer. Só o tempo vai dizer quem dará o xeque-mate. Podemos ganhar o jogo tendo só peões, sem rainha, torre, bispo ou cavalo. Ou perdê-lo, quando o adversário ficou só com frágeis, míseros e poucos peões. E nada mais.