Após acordar...
Acho que eu não devo ter acordado totalmente (eram 5 e 40 da matina; agora, 07 e 14). Estou meio acordado, meio sonolento (meu desjejum ainda não foi metabolizado; talvez em três horas isso ocorra). Viver em dois mundos (um idealizado, personalíssimo e o outro, o real) tem um efeito não muito positivo em minha vida. Volto ao passado de vez em sempre para fugir desse agora pós-moderno per se. (Esse mundo, sob uma ótica impessoal, não é necessariamente estranho, entende? Nossa forma de vê-lo, de interpretá-lo conforme nossa visão enviesada por elementos idiossincráticos, é que o percebe como se fosse estranho.)
O Passado não vive nem existe mais – a possibilidade de ser acessado pela memória (assim como por registros, documentos etc.) é que nos passa essa impressão (muito forte) de que ele existe e não nos deixa. (Meu Deus... Como eu queria escrever aquele artigo sob as "camadas" [lat. substrata] que compõem a nossa memória.)