O lugar onde vivo
Como as coisas estão passando, onde tudo muda de uma maneira tão rápida, tem momento que chego ter medo de fechar os olhos e quando abri-los seja um velho farto de dias.
Quando criança podia caminhar pelas calçadas sem temer, mas hoje é bem diferente.
Os roubos, já fazem parte do cotidiano. Agora na escola, surgi os assassinatos para variar.
Damos duro para conseguir o que temos pra logo perder pra quem não tem vergonha na cara.
A procura de coisas que às vezes nem existem se torna obsessiva e chega as vezes armas que só deveriam dar medo são usadas para ferir, matar. Cidades pequenas do interior eram conhecidas por todos serem amigos se houvesse algo que alguém quisesse era somente pedir emprestado, e os roubos nem se compara: roubo de frutas feito por crianças. Ouve tempo que se podia viver na cidade e dormir de porta aberta.
Hoje não se pode nem pensar nessa hipótese, afinal o mundo mudou e muito como dizem meus filhos.
Se vou a uma festa ou qualquer lugar sempre surge o alerta: “não use anéis e relógio de marca”, “toma cuidado com a câmera, celular, tablete”, “se levar isso vão te roubar”. Eu não consigo e não posso me conformar.
Será que eu viverei numa sociedade assim, será que as futuras gerações viverão numa sociedade assim?
O pior é que até já nos acostumamos.
As pessoas já se conformam, acham isso normal. Mas não é. E há formas de vencermos isso. Isso é errado e não é preciso aceitar isso.