UM JANTAR AO SOM DO FADO
Durval Carvalhal
A semana em Lisboa fora irradiante e inesquecível e, no domingo, depois do café, fomos a um supermercado fazer compras, almoçar e ‘vinhar’ um bom vinho.
Depois, foi uma odisseia. Fomos a diversos lugares em táxis; e, seguindo um roteiro cuidadosamente elaborado por mim, chegamos à Praça do Comércio, onde fomos orientados a subir uma enorme escadaria para ir ao Museu do Fado.
Aliás, escadaria ou escadariona? Subir mais de 400 degraus, segundo minha contagem, sob um calor insuportável, foi desgastante, não?
Até que chegamos ao famoso museu português, onde curtimos fotos, exposições, instrumentos musicais, conversamos com funcionários, ouvimos fados e lemos notas explicativas.
Ficamos na rua dos “bacalhoeiros” cervejando e comendo tira-gosto. Em seguida, pegamos um “tuk-tuk” (carrinho de três rodas) e fomos para um restaurante errado, que também oferecia jantar com fado; mas, não era o restaurante reservado pelo hotel.
Negociamos com o motorista e, depois de mais de 20 Km, chegamos ao famoso “SEVERA” que, além da bela apresentação fadista, ofereceu ótimo vinho, comida portuguesa saborosa e uma deslumbrante chiqueza ambiental. Um colírio para os olhos.
Com saudade, já tarde da noite, pedimos ao solícito garçom que providenciasse um táxi, e assim fomos para o hotel com a alma feliz e leve como algodão.
Foi uma ‘bella noche, inolvidable noche, una noche muy feliz’ em plena terra de Pessoa. Que bom!