NADA SE SABE DO FUNDAMENTAL.
Perene a genialidade de saber que nada se sabe. O gênio sabe seu tamanho, sabe que nunca saberá o que pretendeu alcançar. O “sei que nada sei”, socrático, é terminativo. Barreira definItiva para os grandes temas.
Quem se apossa de alguma informação para sobreviver, não vai além de reduzida fragmentação e, principal, apesar de ter condições de perceber o difícil convívio social, pois sabe e conhece um pouco e ao menos, o teatro em que se vive comandado pelo egoísmo, espreitado pela inveja, dissimulado e pobre em interior esgarçado, que mostra as vísceras de todos os hábitos, e a vilania que teima em ser visível, da ostentação sem origem determinada aos vícios presenciais. O palco é grande, os atores variados.
Não existem respostas para perguntas fundamentais. Nunca existirão. Quem as tem recolhe insuficiência e desvalia.
A limitação gigantesca é uma verdade inventada se pensa ser correta.
A liberdade de ter respostas é maior do que a vontade real de sua suficiência.
O ser humano quer se tornar humano; em vão. Está aí a história a contar. Pura calamidade.
É a primeira e curricular forma de não saber questões primárias.
Vivo uma desorganização que não quero, mas sou submetido, e uma falsa organização desorganizada.
Mas vivo, e vivo sem entender, tentando compreender, em orgânica asfixia de compreender minha incompreensão e a de terceiros.
Sabemos esse perfil de ser e existir, com ganhos de consciência. Já é muito na desertificação que se vive.
É uma questão de inteligência e de sentimento, por vezes casamento impossível.
Mas o tempo passa, e um dia saberemos todas as razões, as primeiras e as últimas ,