No front, eles

Ontem comecei minha fisioterapia, depois de 50 dias com o braço imobilizado... com placas e parafusos.... - acho que o Dr Marcelo devia ter colocado parafusos em outro lugar ... - etapa final para recuperação total dos movimentos do pulso. Foram dias difíceis, não posso negar. Mas passou. Aprendi muita coisa. Não parei. Com uma mão, cumpri com minhas obrigações domésticas cotidianas. Lavei, cozinhei, passei... e tudo está passando. Os filhos ajudaram muito, com tarefas e afagos. Recebi a visita dos amigos. Tão bom... me trouxeram a Santa Eucaristia, doces, bolachas, frutas, me trouxeram dengo e carinho. Me salvaram da solidão. Gestos conquistam, perpetuam... Não posso dizer que fui guerreira, não, de forma alguma. A luta foi árdua, sim, mas Jesus, Nossa Senhora e Madre Leonia, estiveram comigo no front de batalha. E, comparado a tantos outros problemas de saúde , isso não é nada. Existem sim, verdadeiras guerreiras, as que travam batalhas hercúleas , nem sempre vitoriosas , como o câncer, doenças crônicas, degenerativas, doenças da alma, deficiências físicas congênitas , e tantas outras enfermidades . São dignas de nosso respeito, nossa admiração, nossas preces. A essas guerreiras, a minha solidariedade. Sempre. A Deus, minha gratidão por ter vencido mais uma etapa difícil de minha vida. Carpe diem.