Células tumorais
O ódio ecoa, o preconceito ficou escancarado, o respeito se esvai e o desrespeito obscurece o cotidiano.
O prazer em ver o outro sofrer extravasa todos os limites, a difusão das ações belicosas vem tornando-se prática do agora.
Ser e estar devem se fundir no ato do existir.
Infelizmente vivenciamos o ter, esquecemo-nos de ser, entender que estamos e que, em questão de milésimos de segundos, deixamos de estar.
A vida é pueril, imortal poema diante da mortalidade do poeta.
Viver é complexo, mas o existir é muito singular.
O que seria a existência em comparação aos fluxos do tempo? Não seria, é a própria evolução das espécies.
Sim!
O nosso arquétipo saiu da caverna, entretanto, a essência continua presa nas profundezas daquele orifício, frio, escuro, mórbido.
Por que negamos nossa origem?
Onde está o ser, quem é ele?
Diante de tanta dor, injustiça, egoísmo...
Estava a refletir sobre a luta pela sobrevivência. O ato heroico de inúmeros grupos essenciais, destacando os profissionais da saúde, que arriscam a própria vida em prol de salvar vidas.
Nesse instante chorei e pensei: Como poderia sensibilizar os líderes, para agirem humanamente?
Lembrei-me de vocês. Sozinho poderia até conseguir, porém, apeguei-me na ideia de que teria mais e mais pessoas que acreditassem no poder do pensamento positivo, na caridade como benfeitora da paz, capaz de nos despertar para a razão, no amor como o único caminho que nos conduz à fraternidade. E como Jesus nos ensinou: Devemos amar tudo, convertendo ódio, egoísmo, mágoa, em amor, igualdade, perdão.
Com o coração cheio de esperança, e confiante no amor que sustenta a humanidade, oremos em prol do planeta Terra.