SER CASADO OU SER SOLTEIRO, O QUE É MELHOR (OU MENOS PIOR)?
“Sonhei que tava me casando e acordei no desespero
Vida de casado é boa, só perde pra de solteiro”
(Letra da música de Wesley Safadão)
Acabara de ser testemunha ocular da execução do “ato matrimonial” de um grande amigo de infância e juventude, no que também me colocaram na triste condição de “cúmplice” pelo que fui padrinho do casal. E eis que naquel’hora uma reflexão me invadiu à cabeça ao me perguntar se se realmente “precisava” d’aquele “sacrifício”. No que me matutava: Casar ou não casar, valeria a pena... ou não? Eis a questão!
Pois bem, até hoje não se chegou à uma conclusão se o melhor para a vida d’alguém seria estar casado ou permanecer [até a sua morte] ... solteiro. Embora uma inegável verdade é que a grande parte das pessoas “acredita” na possibilidade de ser feliz por esta instituição (ou contrato) chamada “casamento”. E assim... assume o seu risco (ou joga na sorte!).
Bom, apesar de que o mundo gira em função do “dinheiro”, o “amor” é o que mais se crê aproximar [no que é por todos procurado] da “felicidade”. E, sobretudo, o chamado “amor a dois”. Deste mesmo [amor] que começa a partir de um certo “clima”, mas que, quando menos se percebe, vai entrando numa espécie de “mental climatério”, n’uma transição quase que inevitável (ou talvez não, sei lá!).
Ainda não existe (pelo qu’eu saiba) uma companhia de seguros a cobrir os prejuízos de um casal no caso de “desastre matrimonial”, que, em poucas palavras, diz respeito ao “fim do amor”. E tenho certeza de que jamais haverá uma companhia seguradora que faça isto, no que ela “seguramente” iria à falência!
E assim, fica aquela pergunta: o que fazer quando “a vaca [do casamento] foi pro brejo”? E são nessas horas que aquele apaixonado casal d’outrora fica perguntando o que aconteceu. Como a lembrar a letra daquela conhecida música da Banda de Brasília “Legião Urbana” – “Por Enquanto”:
“Mudaram as estações e nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente
Chegou um dia acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber que o pra sempre, sempre acaba”
Sim, e eis que se decretou o término de uma linda estória de amor. D’àquela mesma que em seus primeiros capítulos acreditava que seria “para sempre” (mas, oh, que pena! não foi! arruinou).
Ah! Talvez o amor (como tudo) realmente não resiste ao tempo. E, portanto, mais sensato seria seguir (e aceitar com humildade) o conselho do grande Vinícius de Moraes em seu conhecido “Soneto de Fidelidade”:
"Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure”
A lembrar muito um dos pilares da espiritualidade budista, que é a “impermanência” (ou mudança), a ser uma regra que não conhece exceção. Ou seja, talvez Vinícius de Moraes quis, na verdade, aplicá-la também ao amor, ou à ideia do que se acredita ser amor, já que o verdadeiro amor é imortal. A se concluir, então, que tudo não passou d’uma ilusão, já que não era amor verdadeiro!
Mas deixando de lado qualquer teoria, seja filosófica ou de âmbito espiritual e religioso, o que a Bíblia diria a respeito de casamento, na pergunta a se fazer se vale a pena ou não [se casar]? E caso não se case qual a vantagem se terá?
Pois então, comecemos por Cristo:
“Em verdade vos digo: todo aquele que deixa casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos e campos, por causa de mim e do Evangelho, recebe cem vezes mais agora, durante esta vida” (Marcos 10:29-30).
Que traduzindo seria mais ou menos isto: “Quem não entrar nesta empreitada [de casamento] terá cem vezes mais na vida”. A se saber que o termo “cem” é figurativo.
Bem, agora vejamos o que dizia o grande apóstolo São Paulo (em suas próprias palavras):
“Eu gostaria que todos fossem como eu” (1 Coríntios 7:7). E mais adiante acrescenta: “Aos solteiros e às viúvas eu digo que seria melhor para eles ficarem sem casar, como eu. Mas, se vocês não podem dominar o desejo [sexual], então casem, pois é melhor casar do que ficar queimando de desejo” (1 Coríntios 7:8-9).
Ou seja, está evidente que ele não queria [para ninguém] isto que se chama “casamento”, o qual dá-se a entender [em seu ponto de vista] como um sendo... “mal” (que pode ser evitado).
E quer saber a minha opinião? Darei, então:
A partir do que foi compreendido pela matemática na vida de um homem, é mais facial ter 100 mulheres (e delas largar quando quiser) do que ter apenas uma (estando casado) e tentar se livrar dela.
Agora, depois de tudo o que foi colocado, caso você queira se casar, só me resta dizer uma coisa, meu amigo (minha amiga): Boa sorte, “alea jacta est” (a sorte está lançada), como disse certa vez o imperador Júlio César. Por que, como dizia aquele que em seu tempo era conhecido como o “Rei da Voz”, o fenomenal Francisco Alves: “a vida de casado é boa, mas a vida de solteiro é melhor”. Ou, então, como se canta naquela música pelo carismático Wesley Safadão: “a vida de casado é boa, só perde pra de solteiro”.
É isso aí, pessoal. E agora, se me dão licença, irei para a festa [de casamento] de meu pobre amigo. Enquanto o amor durar é preciso aproveitar...
05/04/2023
IMAGENS: INTERNET
MÚSICAS:
“SOLTEIRO É MELHOR” – Francisco Alves
https://www.youtube.com/watch?v=D0iDs1D5rmk
“SONHEI QUE TAVA ME CASANDO” – Wesley Safadão
https://www.youtube.com/watch?v=kCwmxy4KGzg
VÍDEO BONUS: Casamento com o PADRE mais SINCERO! - Pe. Assis Júnior
https://www.youtube.com/watch?v=sdTW59lhyXQ
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SOMENTE O TEXTO:
SER CASADO OU SER SOLTEIRO, O QUE É MELHOR (OU MENOS PIOR)?
“Sonhei que tava me casando e acordei no desespero
Vida de casado é boa, só perde pra de solteiro”
(Letra da música de Wesley Safadão)
Acabara de ser testemunha ocular da execução do “ato matrimonial” de um grande amigo de infância e juventude, no que também me colocaram na triste condição de “cúmplice” pelo que fui padrinho do casal. E eis que naquel’hora uma reflexão me invadiu à cabeça ao me perguntar se se realmente “precisava” d’aquele “sacrifício”. No que me matutava : Casar ou não casar, valeria a pena... ou não? Eis a questão!
Pois bem, até hoje não se chegou à uma conclusão se o melhor para a vida d’alguém seria estar casado ou permanecer [até a sua morte] ... solteiro. Embora uma inegável verdade é que a grande parte das pessoas “acredita” na possibilidade de ser feliz por esta instituição (ou contrato) chamada “casamento”. E assim... assume o seu risco (ou joga na sorte!).
Bom, apesar de que o mundo gira em função do “dinheiro”, o “amor” é o que mais se crê aproximar [no que é por todos procurado] da “felicidade”. E, sobretudo, o chamado “amor a dois”. Deste mesmo [amor] que começa a partir de um certo “clima”, mas que, quando menos se percebe, vai entrando numa espécie de “mental climatério”, n’uma transição quase que inevitável (ou talvez não, sei lá!).
Ainda não existe (pelo qu’eu saiba) uma companhia de seguros a cobrir os prejuízos de um casal no caso de “desastre matrimonial”, que, em poucas palavras, diz respeito ao “fim do amor”. E tenho certeza de que jamais haverá uma companhia seguradora que faça isto, no que ela “seguramente” iria à falência!
E assim, fica aquela pergunta: o que fazer quando “a vaca [do casamento] foi pro brejo”? E são nessas horas que aquele apaixonado casal d’outrora fica perguntando o que aconteceu. Como a lembrar a letra daquela conhecida música da Banda de Brasília “Legião Urbana” – “Por Enquanto”:
“Mudaram as estações e nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente
Chegou um dia acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber que o pra sempre, sempre acaba”
Sim, e eis que se decretou o término de uma linda estória de amor. D’àquela mesma que em seus primeiros capítulos acreditava que seria “para sempre” (mas, oh, que pena! não foi! arruinou).
Ah! Talvez o amor (como tudo) realmente não resiste ao tempo. E, portanto, mais sensato seria seguir (e aceitar com humildade) o conselho do grande Vinícius de Moraes em seu conhecido “Soneto de Fidelidade”:
"Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure”
A lembrar muito um dos pilares da espiritualidade budista, que é a “impermanência” (ou mudança), a ser uma regra que não conhece exceção. Ou seja, talvez Vinícius de Moraes quis, na verdade, aplicá-la também ao amor, ou à ideia do que se acredita ser amor, já que o verdadeiro amor é imortal. A se concluir, então, que tudo não passou d’uma ilusão, já que não era amor verdadeiro!
Mas deixando de lado qualquer teoria, seja filosófica ou de âmbito espiritual e religioso, o que a Bíblia diria a respeito de casamento, na pergunta a se fazer se vale a pena ou não [se casar]? E caso não se case qual a vantagem se terá?
Pois então, comecemos por Cristo:
“Em verdade vos digo: todo aquele que deixa casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos e campos, por causa de mim e do Evangelho, recebe cem vezes mais agora, durante esta vida” (Marcos 10:29-30).
Que traduzindo seria mais ou menos isto: “Quem não entrar nesta empreitada [de casamento] terá cem vezes mais na vida”. A se saber que o termo “cem” é figurativo.
Bem, agora vejamos o que dizia o grande apóstolo São Paulo (em suas próprias palavras):
“Eu gostaria que todos fossem como eu” (1 Coríntios 7:7). E mais adiante acrescenta: “Aos solteiros e às viúvas eu digo que seria melhor para eles ficarem sem casar, como eu. Mas, se vocês não podem dominar o desejo [sexual], então casem, pois é melhor casar do que ficar queimando de desejo” (1 Coríntios 7:8-9).
Ou seja, está evidente que ele não queria [para ninguém] isto que se chama “casamento”, o qual dá-se a entender [em seu ponto de vista] como sendo... um “mal” (que pode ser evitado).
E quer saber a minha opinião? Darei, então:
A partir do que foi compreendido pela matemática na vida de um homem, é mais facial ter 100 mulheres (e delas largar quando quiser) do que ter apenas uma (estando casado) e tentar se livrar dela.
Agora, depois de tudo o que foi colocado, caso você queira se casar, só me resta dizer uma coisa, meu amigo (minha amiga): Boa sorte, “alea jacta est” (a sorte está lançada), como disse certa vez o imperador Júlio César. Por que, como dizia aquele que em seu tempo era conhecido como o “Rei da Voz”, o fenomenal Francisco Alves: “a vida de casado é boa, mas a vida de solteiro é melhor”. Ou, então, como se canta naquela música pelo carismático Wesley Safadão: “a vida de casado é boa, só perde pra de solteiro”.
É isso aí, pessoal. E agora, se me dão licença, irei para a festa [de casamento] de meu pobre amigo. Enquanto o amor durar é preciso aproveitar...
05/04/2023