CASHMERE BOUQUET - ÓLEO BOURBON – ALMA DE FLORES
Cashmere Bouquet - Óleo Bourbon - Alma de Flores
(Vento Lusitano)
Quando meus pais contavam como haviam se conhecido, minha mãe rindo dizia: - “O pai de vocês não só gostou de mim como também do “Cashmere Bouquet” que eu usava”. Ele por sua vez respondia: “Ela também não só gostou de mim, como do “Óleo de Bourbon” que eu usava para o cabelo”. Quanto ao “Óleo de Bourbon” lembro que no inverno ele segurava o frasco alguns segundos no vapor de uma chaleira para dissolver um pouco e facilitar o uso. A verdade é que e essas lembranças vieram à tona, lembranças dos perfumes e cremes antigos, decorrente que hoje pela manhã em procura a um creme dental acabei por abrir a porta de um armário no banheiro reservada à seção de minha esposa e lá avistei o talco “Alma de Flores”. Em seguida perguntei rindo: - “Ainda existe esse talco “Alma de Flores”? Ela respondeu: “Sim, não se faça de desentendido você bem que sabe e admira”. Respondi: “É verdade ... rsrsr”
Pois é hoje bateu as portas as lembranças dos perfumes e cremes antigos, inclusive muito os vendi quando de meu primeiro trabalho como vendedor/balconista, na seção de armarinho, se vendia perfumes: “Príncipe Negro; Patchouli; Almíscar; Vintage; Avon Espelho Mágico; Aguarius Max Factor; English Lavander; Anos Rebeldes; Colônia Desodorante Musk; Colônia Alfazema. Ainda tinha as brilhantinas e o famoso pente de bolso marca “Carioca”. Tudo isso, animava as baladas. Até nas cartas de amor se colocava perfumes. Bons e Velhos tempos.
Há quem diga “Rastro de Rastro” foi o primeiro perfume produzido no Brasil. O clássico cheirinho de vó, “Rastro de Rastro” é um perfume aromático compartilhável. Rastro foi lançado em 1965 e foi criado por Aparício Basílio da Silva e João Carlos.
Falando em perfume na época de Jesus os mais conhecidos são a mirra e o incenso que os Três Reis Magos oferecem ao bebê que acaba de nascer em Belém; ou o nardo que uma mulher usa para perfumar a cabeça e os pés de Jesus de Nazaré. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.
“O perfume é como o vento, não podemos vê-lo, mas podemos senti-lo e guardá-lo na memória como lembrança especial.” (Mariana Moreno)