Relato hilário e de final macabro

Te contar a história de um guarda de comércio que conheci,é real esta história,sempre trabalhei por conta própria geralmente em vendas e reciclagem,consertos de ferramentas,e restauro,invenções e artesanato,um pouco de técnicas de web,daí eu passava sempre na frente de um comércio pra catar lixo reutilizável,e os donos me conheciam,um dia surgiu um guarda de farda alaranjada e preta,que ficava de um lado para outro,e das 3 vezes que passei e cumprimentei,ele nunca respondia,eu não estava acostumado a haver guarda por ali,e um mistério era aquele guarda meio magro,mais baixo do que eu um pouco,por ali,teve até uma vez que,ele me irritou com passar de um lado pro outro,e eu resmunguei até no dia:

-Ah tá,só o que falta,tendo um bando de malokero na rua,desconfiar logo de um amigo dos donos do comercio

Mas,como disse,ele jamais me dirigiu uma sequer palavra,nessa época morei em uma mansão abandonada de 5 andares,e uns 2 pingados geralmente,por rotina,vez por outra moravam por ali,sempre eu e mais 2,um mistério,e sempre um morava no forro do telhado,e outro no andar terceiro e eu no porão.Eu sempre confiei que ele era um bom segurança e vigia autônomo,e também imaginei que era são da "cabeça",(risos!),só que não... Continua...

Vc não vai se arrepender se ler todo o enredo da história cara...!

Um dia um cara bateu na frente do portão enorme de grades,e deduzi,mais um perdido na Vida,perguntou se dava pra ele morar ali também,falei que ÓBVIO!

E ele animado seria o terceiro morador que faltava ali.Pois como eu disse,misteriosamente nunca morou mais que 3 pessoas naquela mansão.

Na hora eu não coloquei muita atenção em quem seria o cara,mas,depois lembrei rindo,que era aquele guarda que dava até meio que um medo,na frente daquele comércio que mencionei...

Esperei passar uns dias,e eu já sabia que,ele escolheria o forro da mansão,pois eu estava no porão,o San. no terceiro andar,e por tradição misteriosa do casarão,só faltava o morador do forro,daquele lugar assombrado,coisa que até a vizinhança sabia ser.

Daí que...(Risos!),um dia por ser o mais responsável e organizador do local,na limpeza,resolvi ir ver como estava o "Alemãozinho de São Vicente do Sul",e cheguei no forro...

Eureka! Ele havia optado morar lá no forro como o previsto.

Conversou numa boa comigo,mas jamais contou o motivo de estar "nessa",só disse que não mais trabalhava como segurança daquele comércio,e que os donos do comércio que ele trabalhava,o tinham colocado ali,por conhecerem seus familiares,e lhe darem meio que uma "ajuda",mais tarde os donos do local disseram que nunca mais tiveram notícia dele.

Nem os familiares sabiam por onde ele andava,mas sentiam que ele estava bem apenas.

Pois um dia,após ele pedir pra dar uma olhada sempre nos poucos itens que ele tinha,pra evitar de roubarem,fui como de rotina,ao lugar do forro da mansão que vivia esse "Alemãozinho",dessa vez prestando mais atenção,e iluminando o ambiente,com uma potente lanterna dessa ocasião...

Cara.....!

Cheguei a fazer uma música humorística com o que presenciei,de tão bizarro...!

O cara não era higiênico...

(Risos!)

Quando urinava,ficavam poças de urina por dias,alagando alguns cantos do seu local de moradia,e se defecava.....

Era pelos cantos também...

Em cima de jornais....e deixando exposto cada dia que literalmente "cagou"...!

(O San pelo menos queimava suas fezes,a nota,dentro da peça que morava,daí vai vendo,preteava as paredes todo o tempo....!)

E esse "Alemãozinho",parecia incorporar algum Espírito baixo vez por outra,possuia o costume de saber,quando eu tinha alguma bíblia dentro de casa,e ia pegar,(espiei isso acontecendo),e com um sorriso macabro,e palidez de rosto,adicionado ao silêncio macabro que fazia esse ato,ia lentamente e com movimentos sincronizados de forma bizarra,colocar a bíblia exposta ao Sol torrante,na sacada da mansão,ou a colocava a pegar gotas de chuva...

Sei do silêncio macabro em que fazia isso,pois o acompanhei certas vezes ao o espiar fazendo tais atos,e ele nunca respondia nada,parecendo estar em transe e inconsciente nesses momentos.

Um dia nunca mais ví tal "Alemãozinho" que alegava ser de São Vicente do Sul.

Um mistério foi um dia ele escrever a palavra Cristus na parede em carvão,sem ser de nenhuma tradição cristã,nem seguir religiões haver com isso.

Aliás ele nem tinha religiosidade.

E a frase que ele raramente respondia ao eu perguntar por quê deixava as Bíblias que encontrava,ou,que eu dava a ele,a destruir-se no efeito de tempo,calor ou chuva,umidade,era misteriosamente entre um sorriso macabro:

-Você sabe...!