O DESRESPEITO AO PROFESSOR RETRATA A DECADÊNCIA DE UMA SOCIEDADE DOENTE

Estamos no meio de um campo minado prestes a explodir de vez. Ontem mesmo, uma mãe tentou agredir o filho dela, aluno do ensino médio, com uma cadeira. Três tentativas impedidas pela vice diretora e a agente de organização. Eu a recriminei dizendo que ela jamais poderia tora tal atitude e depois de ser xingado por ela, fui atender um pai de um aluno boliviano não satisfeita a citada mãe partiu pra cima de mim , na secretaria, no guichê de atendimento, dizendo o seguinte aos berros: Ele é meu filho caralho, faço o que eu quiser com ele, não é você que vai me impedir! Tive que atender o pai na sala do ATPC.

Há alguns dias, um inspetor ao evitar uma agressão de um aluno a uma professora, acabou por ser agredido! Lavraram se os boletins de ocorrência, só que as providências foram jogadas ao olvidamento, como sempre . Com o fato da Vila Sônia em evidência nacional e internacional, o delegado se coçou e resolveu dar prosseguimento ao caso, convocando os envolvidos, até mandou a viatura buscar o aluno etc.

De acordo com o que narrei no parágrafo acima, este foi o resultado resultado: a mãe abriu olvidoria contra a nossa escola e nós é que estamos respondendo.

Não adianta mencionarmos nada sobre violência nas escolas! O atual momento na nossa condição político social, a qual se reflete na sociedade de núcleo, que é a família, nossas escolas são os espelhos refratários de tudo isso! Ou melhor: já somos um espelho já rachado na iminência a virar cacos!

Em maio 2011 , antes de entrar na rede da Educação do Estado de São Paulo publique uma crônica sobre a educação São Paulo. " !EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO – CAOS, DIFICULDADES E PRECONCEITO " Quem quiser ler é só procurar neste site. Vale ressaltar que hoje a coisa está bastante piorada para os profissionais da educação. O término das faltas abonadas, a extinção da falta aula, a nova carreira do magistério e o sistema escravagista adotado na execução das Escolas Pei, a farsa do abono complementar para burlar o piso nacional (O supremo já condenou o Estado a pagar o piso na remunreração que teima em desobedecer, mas como não pode prender governador...) têm transformado o magistério Estadual Paulista num calvário, numa via crucial e cruciante, rumo ao gólgota educacional.

É o que há.

Obs: Título tirado de uma publicação no Face Book na página de: Glauberson Vilas Boas