UM SER... ANORMAL E PERIGOSO !

UM SER... ANORMAL E PERIGOSO ! 

"Dar palpites em obra alheia 

é a coisa mais cômoda do 

Mundo..." - "NATO" AZEVEDO 

(trecho de MSG, em 22/2/23) 

O angustiado leitor ou a deprimida leitora devem imaginar que me refiro ao "capacitado por Deus", que deixou nossa Nação "em petição de miséria", para usar termo só conhecido por nossos bisavós. Alguns poucos podem concluir que meu texto vai abordar esses médicos que se transformam em monstros, fato cada vez mais comum no Brasil. Pois enganam-se todos... as 2 expressões pavorosas foram dirigidas A MIM, via Facebook, tão-somente porque me meti A COLABORAR com "palpites" em jornalzinho do outro lado do país, a uns 3 MIL KM de distância. 

Vida desgraçada, esta ! O sujeito publicou texto meu DE ELOGIOS a sua carreira de batalhador cultural desde os anos 80 e de como era benvindo o JORNALZINHO literário que acabara de lançar em sua cidade. Pelo visto, "publicou SEM LER" ou, pior, (?!) nada viu "de ANORMAL" no artigo fr 12/fev. pp. Porém, eis que seus leitores viram no texto "bem mais do que êle" (?!), lhe "cochichando" que não se tratava de ELOGIO... muito pelo contrário ! Felizmente, arquivo o rascunho de tudo quanto publico e li e reli a elegia "O SONHO DO "seu" LUÍS", que me virou  quase um pesadelo. Me diz êle que sou "um crítico 100% do meu tempo" e, justamente por isso, "um ser PERIGOSO" ! Nem no texto acima e nem sequer na MSG particular no Facebook, em 22/fev., HÁ CRÍTICAS... me manifestei dessa forma apenas no Messenger e defendendo um ponto de vista sobre DIAGRAMAÇÃO de jornais e revistas, assunto do qual entendo. Quando citei a publicação do editor amigo como "O JORNALZINHO", não tinha eu nenhuma referência DE COMO SERIA o tal Jornal ! Tentei influenciar, propondo que o Editor oferecesse o NOVO VEÍCULO às Escolas de sua cidade, como espaço para futuros escritores e esclareci "que jovem NÃO LÊ jornal, isso é COISA DE VELHO" ! Oh, o Mundo veio abaixo ! Leram a frase "pelo metade" e, nela, estaria eu chamando o "seu Luís" de VELHO ! Pois bem, tanto eu quanto ele já passamos dos 70... como isso poderia nos ofender, o afetar ?! 

Mas, está lá no fim da frase, logo após "jornal é coisa de velho"... "rapazes SÓ CONSULTAM o resultado de jogos," etc. Portanto, falava eu DE LEITORES e não do Editor, seus "cabeças ôcas" ! Não é à toa que as estatísticas afirmam que o brasileira lê SEM ENTENDER ! Fui jornaleiro em Belém entre 1987 e 2003... jovem só compra jornal para ver o resultado anual das provas do Vestibular para se entrar em Universidades. Não sei se todas essa celeuma se deu devido ao uso por mim do termo "O JORNALZINHO", assim mesmo, todo "em caixa alta", como se dizia nos anos 70. Não, ninguém viu nem leu "jornalzinho", nem JORNALzinho, "jornal pequeno", "gito" no Pará ! Isso porque em 12/fevereiro eu ainda não sabia O TÍTULO que teria o "futuro) Jornal. Quando vi, via Face, já como "SÃO-LUIZENSE", enviei recado ao Editor REFAZENDO o soneto em sua homenagem, tanto ao Jornal como a quem o lançava: "Estou torcendo pelo sucesso do Jornal SÃO-LUIZENSE... já até ADAPTEI parte do soneto ao (NOVO) título", etc., diz o trecho inicial da MSG de 22/fev. 2023. Onde todos viram... CRÍTICAS ?! Uma série de sugestões -- caso o Jornal se destinasse ao público jovem, o que não se concretizou -- "viraram críticas" de um ser PERIGOSO, tendo até o diretor de jornal de renome na cidade me tachado de... ANORMAL, segundo me foi dito ! E tudo porque insistia eu que "capa é feita PRA VENDER, tem que ter fotos atraentes ou mesmo desenhos com algum impacto" ! Ora, vejam só... crítica suave em tom de conselho ! Reverberei sim CONTRA o espaço dado NA CAPA para cadastrar assinaturas, vi naquilo um absurdo, perda idiota de centímetros preciosos. 

O editor "apela"... me joga na cara "que são Culturas diferentes" ! Na questão de como "leva seu jornal", não são !  Aqui em Ananindeua, lá em Belém fazem igual... e por aí vai: mera VENDA de espaços publicitários, onde os textos importam muito pouco ! Fui criança nos anos 60, em Santa Catarina e Paraná... o povo polonês se parece muito com o gaúcho (e seus CTGs) na conservação DAS TRADIÇÕES. Mas, estamos falando de IMPRENSA, de jornais, que não precisam "ficar no Passado". Os folhetins que "acompanham" os grandes Jornais (falo do tamanho físico) se chamam Suplementos, CADERNOS, revistas ou algo semelhante... e são todos jornaizinhos, METADE dos "seus pais", nem por isso não têm eles menos valor. Conheci nos anos 90 vários jornais literários gaúchos (RS Letras, Letras Santiaguenses, etc), todos de bom-gosto, desde a capa e com excelente conteúdo... também não sou leigo nos meandros de uma Oficina de jornal, trabalhei na Redação de uma, carioca, por quase 2 ANOS. Aqui em Belém passei pelas agruras dos "jornais de bairro", mais preocupados com ANÚNCIOS do que com textos. Caro Luís, o seu "amigo aí do Jornal grande" tem motivos para ME TEMER, sem sequer me conhecer... afinal, meus "palpites" poderiam transformar seu modesto Jornal num produto de gabarito e tirar LEITORES (e grana) do dele, concorrente medíocre que só fez sucesso por não ter surgido aí algo melhor. "ANORMAL" é ver você ouvindo bobagens de estúpidos, quando me conhece há uns 40 ANOS ! Só não esqueça nunca disso: "CAPA é pra vender o Jornal e FOTOS QUADRADAS o enfeiam e empobrecem" ! BUENAS, TCHÊ !    

"NATO" AZEVEDO (em 24 de março 2023, 22,30hs)