Cadê as águas de março?
O mês de março é vislumbrante, não pretendendo aqui menosprezar os outros meses. Afinal, todos têm as suas características. Cada mês um ciclo que se fecha. Cada qual com as suas variações; inclusive na contagem dos dias, variando-se de 28, 29, 30 e 31, isto é, para fechar a conta do calendário.
Não obstante a minha afeição por todos os meses, sem fazer acepção de nenhum deles, aqui, nesta humilde “croniqueta”, pretendo destacar o mês de março, com a devida licença dos demais meses, até mesmo por estarmos por ora no mês de março, respirando os ares de março, vivendo e revivendo os amores de março, relembrando as ternuras de março, trabalhando dia a dia sob as bênçãos solares de março, elaborando projetos a partir de março, etc e tal...
Março para mim é marcante, apesar de eu ter nascido em janeiro. É marcante por alguns detalhes, dentre eles: que vez e outra o carnaval cai em março; mistura-se folia e chuva, quando as mar-chas começam com a alegria do balanço das ondas do mar de mar-ço. Não é incrível?
Em março nasceram meu pai e a minha irmã número dois. É também o mês que iniciou a minha carreira profissional de aposentado. Talvez seja a mais difícil das carreiras. Hahaha... Brincadeiras à parte!
Agora, o que não podemos mesmo é deixar de destacar que o mês de março é especialmente das mulheres. São merecedoras de todo o carinho, de todo o respeito, de toda a consideração e de todo os aplausos, pelas conquistas e por tudo que elas representam em todos os segmentos da sociedade humana.
É o mês contemplado pela poesia, preparando-se para o encanto poético dos quintais, com folhas secas caindo naturalmente ao chão, renovando a poesia da vida.
É também o mês das águas; as águas que seguem o seu curso, fechando o verão e iniciando o outono.
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E por falar em água, cadê as águas de março?