O que aprendi em 50 anos de vida
1972, ano de meu nascimento; ano das Olimpíadas de Munique, na Alemanha (então Ocidental). Havia dois anos, a seleção brasileira de futebol havia conquistado o direito de posse sobre a Taça Jules Rimet, ao conquistar, de maneira inédita, a terceira Copa do Mundo, no México. O Brasil vivia sob ditadura militar.
Meus pais moravam na cidadezinha de Serranópolis, Goiás, casados há menos de dois anos; nasci em Jataí, Goiás, porque em Serranópolis não havia hospital para o parto de minha mãe. Meu pai queria que me dar o nome ou de Joaquim, em homenagem ao seu pai, ou Lutero, por ser admirador do reformador protestante do Século XVI; ficou o primeiro (aqui no Recanto das Letras, uso os dois nomes, mas não tenho Lutero no original). Sou o mais velho de três irmãos. De lá para cá, muitas coisas mudaram em todo o mundo. Goiás desenvolveu-se economicamente, de maneira brutalmente desigual, mas rodovias foram asfaltadas, as cidades cresceram. Desde 1973 (com exceção de 2 anos em Uberlândia (1989, 1990) e 3 em Goiânia (1991 a 1993) moro em Rio Verde, também em Goiás, cidade que, no início dos anos 1970 possuía pouco mais de 40 mil habitantes e que hoje possui mais de 240 mil. O mundo é outro, o ser humano é o mesmo.
Aprendi muitas coisas, verdadeiras e falsas. A partir deste texto, quero compartilhar o que aprendi em todo este meio século de vida.
Para começar, aprendi que nada é mais valioso que a família. Meus maiores tesouros são meus pais, minha amada esposa e meus dois filhos. A família é o nosso porto seguro e a nossa motivação. Mas vou falar mais sobre a família mais à frente.
Até lá.