A LEMBRANÇA NÍTIDA DE UMA PESSOA QUERIDA!

Sempre li sobre a expressão de origem francesa “Déjà vu” que, além de outros significados, o mais usual é “Já Visto”. Ontem tive idêntica sensação e não foi nenhum sonho. Fui a um Pet Shop, o qual fica em frente ao ponto comercial que eu e minha esposa tínhamos naquela rua. E o que vejo? Uma réplica quase perfeita do CANTINHO DOCE, a loja que era o seu xodó, mas Deus a recolheu no final do ano passado. Impressionante como a nova proprietária deste ponto comercial o transformou idêntico à nossa loja, por coincidência ou não, estampando bolos, doces e até salgados. A única diferença que percebi foi a ausência do freezer de sorvete. Também só não sei se ela conseguiu reconquistar aqueles quer eram os nossos fregueses. Confesso que senti um arrepio, uma lembrança nítida e repentina da minha esposa. Então saí dali com os olhos lacrimejando, cujas lágrimas só seriam disfarçadas se estivesse chovendo e eu sem guarda-chuva, o que não mudaria em nada o meu âmago envolto de recordações. Até a dona do Pet Shop percebeu a minha voz embargada ao me despedir, após comentar aquele fato, o que ela fez questão de concordar em número, gênero e grau, confessando com sinceridade: "Você, pelo menos só passa por aqui, de vez em quando, pior sou eu que tenho que, diariamente, sentir esta mesma recordação da sua esposa e minha amiga que se foi!"