Coroa-Brastel, Ilhas Caymann, Petrolão, Mensalão, Orçamento Secreto, Rachadinha
Conta a história sobre um sumiço misterioso de jóias da Coroa, durante o período de D. Pedro II no Império; segundo os historiadores, as joias foram encontradas depois, mas o caso foi arquivado a pedido do próprio Imperador.
República, Nova República, Ditadura de Getúlio, Ditadura Militar... não importam os períodos e os nomes, a história do país é marcada por escândalos de corrupção nas esferas superiores do poder.
Os regimes militares, por exemplo, mesmo com toda a censura que impunham, não conseguiram impedir que os escândalos de corrupção tornassem-se públicos: Coroa-Brastel; o escândalo das jóias com o então ministro Ibrahim Abi-Ackel; construção da Transamazônica e tantos outros.
Após o fim da Ditadura, com exceção do curto período de governo do mineiro Itamar Franco, todos os outros mandatos estão marcados por escândalos de corrupção: Sarney e as concessões de rádios e televisão para estender para cinco anos seu mandato; Collor e a Casa da Dinda; FHC e o dossiê das Ilhas Caymann; Lula e o Mensalão; Dilma e o Petrolão; Temer e a JBS; Bolsonaro com as rachadinhas e as joias sauditas.
A corrupção dos políticos é corriqueira e institucional, porque os políticos não vieram de outro planeta ou de outro país, mas vieram do Brasil e refletem perfeitamente o povo vil e corrupto que os coloca lá. Como cantou Jó, em seu livro bíblico filosófico: como esperar que saia algo limpo de dentro da lama?