Sou a tua intercessora
Se hoje estás feliz! Eu alegro contigo.
Se hoje estás em aflição! Eu sou o teu amparo.
Se hoje és agradecido por tantas conquistas e sucessos! Contigo Eu louvo a Deus!
Se hoje choras? Não estou aqui por perto a cuidar de ti?
Eu sou a tua mãe! O teu colo materno.
Em meu coração acolho todos os teus momentos de alegria, de prazer, de felicidades, de tristeza, de angustias, de dores e de medos.
Não temas o teu longo caminho a ser percorrido.
Eu seguirei sempre ao teu lado guiando, as vezes de longe, os teus passos.
Maria provara pra si mesma que tinha que encarar as dores desta vida com muita sabedoria e paciência.
Ela certamente teve motivos de sobra para desistir.
Teve motivos de sobra para tornar-se uma pessoa fechada. Talvez quem sabe revoltada ou agressiva.
Ao contrário, em toda aquela sua simplicidade, ela foi um verdadeiro ícone da fé, da paciência e da verdadeira devoção. Sim, Maria, tinha uma devoção e adoração a tudo aquilo considerado divino.
Há um certo tempo que de repente, a gente para e começa a perceber a felicidade nas coisas tão simples e jamais imaginado.
Naquela casa o silêncio pairava sobre o picoman caído dos telhados. Naquelas paredes alguns quadros de santos: São Jorge, Cosme e Damião, São Braz que enfeitavam as paredes daquela casa. Para ela todos os santos transmitiam além, de paz e felicidade a proteção e o livramento dos perigos desta vida.
No quarto simples bem ao lado da janela tinha um altar e sobre a mesa as imagens dos seus santos de devoção. Era ali que diariamente ela fazia as orações de manhã, a tarde e a noite. Eu respeitava aqueles momentos de devoção e de fé.
Calado em um canto qualquer ouvia tudo...