Aprendiz de escritor
Ele tem até medo de pensar, tens quase 70 anos de idade, por um presente da vida, se meteu ser um escritor no início de carreira.
Acorda cedo e tira o dia para estudar tudo o que tinha sobre crônica: lê uma porção de definições teóricas e relia uma infinidade de crônicas.
No final do dia quando abri o último livro que está lendo, “topa” depara com a uma “crônica” que condiz o que pensa.
Logo nas primeiras frases prendeu a respiração: “… estou adiante do texto que escrevi. A perspectiva o assusta.”
Ainda criança sonhava em ser um escritor, mas, ao mesmo tempo, fazia um raciocínio bastante insólito para uma criança: “Um homem não pode começar a escrever antes que fique velho, porque só então terá vivido, sofrido, aprendido a entender as pessoas e saberá dizer a Verdade.”
Lembro-o (sem compreender!) que por detrás de tal raciocínio existia um certo conceito sobre a responsabilidade e gravidade do ato de escrever, por isso aquele, “a perspectiva o assusta”, tocou-o profundamente, como se ele tivesse entendido o que isso significasse.
Além do mais, todo o primeiro parágrafo era tudo o que ele precisava saber como “definição” de uma crônica, para culminar com o “… olhar fora de mim,…” que penso ser a verdadeira virtude do escritor.
Depois de contar uma história que causasse emoção! Tinha que ser autentico com seus leitores.
Acorda dá um pulo da cama, essa ideia é genial tenho que fazer as anotações; afinal hoje tenho que mandar minha crônica para o redator e depois por elas no recanto das letras para serem avaliadas por uns exímios leitores.