III “ELES” SE FORAM NA POEIRA DO TEMPO, MAIS AINDA SÃO LEMBRADOS.10h29min. (EPÍLOGO).

O bisneto Alanderson, do patriarca Florian Essenfelder, cresceu, se formando engenheiro, mas, sempre no recôndito de sua alma, havia um misto de tristeza e saudosismo, a famosa marca de piano, fundada por seu avô em 1890, a cerca de 19 anos não existia mais...

Em 2015, * surgiu a ideia, não podemos vencer o “inimigo”, porque não juntar-se a ele? Isto foi a decisão de muitas indústrias paranaenses, fechar sua fábrica em nossa cidade, e produzir seus produtos na China, cuja mão de obra é extremamente baixa, pois não há encargos sociais, 13º, férias, Fundo de Garantia, etc. Foi a China, escolheu um dos modelos de pianos, que viria “estampado” com o nome de seu bisavô, Essenfelder, com isto este nome não morreria” ...

Dai para frente as vendas seriam realizadas pela Internet, até com relativo sucesso. É o fenômeno da GLOBALIZAÇÃO, que acontece a nível mundial, entretanto a um senão, isto acaba não gerando os empregos nos países de origem, o que acaba provocando um problema social, de difícil solução, pois gera emprego na China, e os elimina em seus países de origem, o que se constituiu em um problema de difícil solução...

Certa ocasião o então Papa João Paulo II se pronunciou mais ou menos com estas palavras: a GLOBALIZAÇÃO, é o capital sem pátria cujo o único objetivo é lucro...

Portando, aí está um desafio, destes tempos de “modernidade”, que vem com algumas coisas boas e outras nem tanto.

No governo FHC, ouve a abertura para indústria têxtil da China, entraram em nosso país, com preços extremamente baixos, o que deu um “choque” em nossa indústria, nos casos das camisas, eram bem baratas, isto também se deu com os calçados, chegamos até a comprar, quando chegamos em nossa “examinado” os detalhes: made in China...

Muitas indústrias brasileiras, estão optando por esta modalidade, isto é, fecham seus parques industrias aqui, e “eles” produzem seus produtos lá, quanto a “nós”? Nos sentimos impotentes, e parece que nada podemos fazer, senão conviver e “aceitar”. 11h01min.

*Algumas data e nome do texto anterior da Jornalista Aline Reis.

Curitiba, 15 de março de 2023 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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