Triste madrugada foi aquela.....
Noite passada teve uma longa insônia e reviveu a triste a madrugada dos anos dourados. Detalhes, são detalhes que passou, mas sobreviveu. Lembrou com detalhes. Sabia que ela iria está lá. A música tocava no salão, no frescor do prenúncio daquela madruga, em quanto parecia que todos estavam alegre, ele tenso, nesse turbilhão de emoções envolvido por todos os românticos da época.
JÁ ERA DOMINGO
Há tempos paquerava ela, e estava sozinha naquela madrugada. Repensou alguns trechos o destino estava aprontando algo.
Apesar de gostar dela, não sabia se a recíproca era verdadeira. Criou coragem e foi perguntar.
Era sábado. As músicas ajudavam, nem sabe onde achou aquele ramalhete de flores. Assim como as mulheres escolhe suas roupas de sair, aquela blusa, sapatos de verniz. Os detalhes de uma pessoa na busca para se apresentar bem.
A calmaria reinava na cidade aquela hora. A praça principal refletia o adeus daquela madrugada. Apenas algumas pessoas observando os cenários. Tinha terminado o baile, na saída os esbarraram um no outro era inevitável.
— Oi, desculpa, eu sou meio distraída.
— Não foi nada, imagine.
— Se ouvia dos cavaleiros e as damas.
Era sábado…. Temporada de inverno quase chegando, ele, imersos no meio levando cotovelada sai do salão. A vida tomava o silêncio, os corações bebiam de tudo o que há nessa vida.
Ele amava ela e aquele cabeludo que parecia também que queria namora-la.
A cidade amanheceu. O salão ficava vazio, todos estava saindo cansado de bailar....
“Abre a porta de seu carro, viu que ela saia sozinha....
Do lado oposto da calçada, seguiu ela….
“Ah, como é duro gostar de quem não gosta da gente”
Ela entra no cemitério ele fica de tocaia e nada dela sair, depois fica sabendo que ela foi sepultada dois dias a atrás.