DIA INTERNACIONAL DA MULHER

               
               Conforme li o dia 8 de março foi a data escolhida, em 1977, pela assembléia geral da ONU para ser o Dia Internacional da Mulher e pela Paz.

               É impossível negar a diferença marcante que existe entre a posição que a mulher ocupava nos tempos da minha avó, e a que conseguiu alcançar nos dias atuais. A mulher se faz presente em todas as atividades desempenhando a função que lhe compete com garra, elegância e sensibilidade, mostrando, sem sombra de dúvida, qual é realmente o sexo chamado forte.

               Sempre gostei da minha condição de mulher. Não a trocaria por nada neste mundo. é bom ser paparicada, alegar que não sabe ou não tem a força necessária para fazer determinada coisa como: trocar uma lâmpada, conmsertar a torneira que pinga, levar o lixo para fora, dar banho no cachorro... Procurar qual a revendedora que tem a melhor oferta na hora de trocar o carro velho por um novo...

               Acho muito bom, sim, ser mulher dependente. Não me refiro ao lado financeiro, nunca me sentiria à vontade se tivesse que pedir dinheiro para o desnecessário. Olhem o que eu disse - o desnecessário, porque o necessário cabe ao homem prover.

               Por outro lado, o homem bem que percebe quando a mulher se faz de tola, mas aceita e finge que acredita. Talvez aproveite para exibir seu lado masculino dizendo aos amigos o quanto a pobre da mulher é incompetente, se não fosse ele...

               Mas deixa pra lá, na realidade é assim que a maioria das relações homem/mulher funciona. Até dizem as más linguas, que é impossível entender a cabeça de uma mulher. Tenho até que concordar porque:

               "A mulher é um ser complexo.
               Sempre nova, diferente,
               uma surpresa,
               um espanto,
               que usa dos seus encantos
               de maneira insconsciente.
               Agora a menina inocente,
               pura, gentil, recatada,
               logo em seguida a amante
               sensual, despudorada,
               se oferecendo sem pejo,
               satisfazendo os desejos
               que lhe incendeiam o sexo.
               E você, homem moderno,
               que acredita ser seu dono,
               seu mandante, seu senhor,
               incorre no mais ledo engano:
               é um mero servidor."



Publ. mar/2011