Tempo de "Range Rede"
NADA tenho contra quem é fascinado pela moda e critico dos saudosistas. É um direito. Como é também um direito ser saudosista. Sou um desses reféns do passado, vocês fora os tabus e preconceitos de época. Não há um só dia que eu não relembre o passado. É ele, creiam, quem ainda me segura. Neste meu tempo de "Range Rede" (como o jagunço Riobaldo definia o envelhecimento) o meu lazer favorito é exercitar as minhas reminicências curtir o passado. É como dizia um professor de Pesqueira: " O homem é tempo é saudade, o importante são as raízes, o que o segura é a memória".
Sei que o tempo não recua, ele flui incessantmente. Nada que foi será.... tudo bem, mas nada se perde recordando. É uma opção legítima divagar, reviver aquela emoções que nos marcaram indelevelmente. É impossível para mim me desprender do passado. Vou fechar está louvação ao passado com um trecho de um texto de um escritor de Pesqueira, Luiz Cristóvão dos Santos:
"Na verdade ninguém esquece os caminhos da infância. O pequeno país que ficou sepultado na bruma. Todo homem guarda no coração a mensagem que lhe entrou pelos olhos mal-abertos para os mistérios de vida. O imoortante, porém, é recordar a paisagem perdida, encontrar, novamente, os belos caminhos. É por eles andar de alma alegre, vendo desfilar o Rosário das emoções ressuscitadas".
Ah minha saudade. William Porto. Inté.