POR QUE A IGREJA SE CALOU? (parte 1)

 

      “Para aqueles com estômago elitista,

 lugar de peão é na fábrica produzindo,

      alimentando a bomba do capitalismo!”

                            (Leonardo Boff)

 

Passeando pelas ruas e ladeiras de Ouro Preto, mais uma vez

A contemplar suas antigas construções barrocas

Suas casas, igrejas, monumentos...

E ali a escrever em suas imagens... toda uma viva história

Entre personagens distintos... feita de heróis e vilões

E também de lendários nomes... e anônimos

 

 

E caminho a observar não somente com os meus olhos

Mas, também, com minha viva imaginação

Uma cidade erguida como aquelas do período d'Antiguidade

Mas que não ficou somente naquele tempo

E assim como as pirâmides do Egito foram as igrejas de

... todas as cidades históricas no Brasil

 

 

E parecia qu’eu sentia naquel’hora o odor sudoríparo dos negros escravos

Ou mesmo o cheiro de sangue o qual s'escorria de seus lombos

Pelos açoites que “de seus senhores” recebiam

A que viviam em total estado de servidão e sem nenhuma dignidade

Sim, não eram “servos”, já que não eram considerados gente

Mas, sim, uma “coisa”

 

 

Na verdade, uma “propriedade” de alguém

(A se concluir, portanto, que não eram... “livres”)

Uma "posse"...

Deste “alguém” que tinha sobre eles o direito de suas vidas

E, por que não, até de suas mortes?

Considerando que muitos foram assassinados... por seus senhores

Seja por maus tratos, seja por execução mesmo

 

 

E minha caminhada continuava

Percebo uma de suas igrejas

Giro o meu pescoço a observar outras

Aqueles templos construídos por eles, os negros escravos

Em que, certamente, depois de prontos não os teriam o direito

... de frequentá-los

Afinal, eles não eram merecedores da fé cristã (na visão de seus "donos")

Ao que nem eram batizados!

 

1603820.jpg

 

Já que eram considerados apenas “animais”

(Tais como os índios, que eram chamados de “selvagens” pela sociedade)

Uma visão somente do “Antigo Regime” ou será que ainda hoje muitos

... pensam desta forma?

 

1603821.jpg

 

E agora, a pergunta é:

Por que a igreja se calou com relação à questão dos negros?

Por que ela se emudeceu sobre os escravos?

Por que houve o seu silêncio diante de tais fatos?

Será que a igreja não estava conivente com as opressões exercidas

... pela Coroa Portuguesa?

 

 

Caríssimo leitor, você sabia que houve um tempo em que se acreditava

... que “o negro não tinha alma”?

Pesado, não?

Pois é! Uma “crença limitante” que fazia parte do “inconsciente coletivo”

... da época

E ao que podia se dizer... passada de geração em geração

E como demorou para constatar tal terrível engano!

Ao que precisou passar por vários estudos e debates

Até “bater o martelo” de que... “ELES TÊM ALMA COMO NÓS”

(frase de um documento jesuíta datado do século XVI):

Tanto os negros, quanto os nativos indígenas

 

 

Bom, esta foi a primeira justificativa pela qual a Igreja se calou a respeito

... dos negros e da escravidão

A crença de que eles não tinham alma, e que, portanto, não eram “gente”

Contudo, existem outras questões (vergonhosas, diga-se de passagem)

... a que a fizeram calar

Serei mais objetivo:

As construções nas cidades, e até mesmo das igrejas foram muito

... bem financiadas pelos nobres e senhores de engenho

E, analisando aqui, até no interior dos templos pode ser comprovado

... que havia uma discriminação, no que dividia a sociedade

A se ver em quase todas que diante do altar havia um “recinto elevado”

... sendo este reservado para os nobres

Enquanto o povo (os desvalorizados e invisíveis da sociedade) ficava

... atrás deles

Ou, em poucas palavras, a imagem do preconceito e da discriminação

 

 

Pois bem, com relação à crença de que os negros não tinham alma a igreja

... não pecou apenas por “omissão”, mas também por “ADEQUAÇÃO”

... à linha de pensamento vigente

Onde só os inteligentes é que sabiam que aquilo era uma grande mentira

E pior: os que assim acreditavam eram, obviamente, “conservadores”

A que viviam (tais como os conservadores atuais) em nome de um

... “cristianismo farisaico” e, portanto, hipócrita

Sim, foram tempos escuros da Igreja, que, infelizmente, às vezes se repete

 

 

Mas, apesar de tudo, houve movimentos para ingressá-los à fé católica

Porém, ainda mantendo-se em condição de escravidão

Onde eram “obrigados" a professar a religião vigente

A se saber que os que se recusavam eram rigorosamente punidos

Como a se dizer, a partir dos castigos recebidos, os demais se aderiam

... à fé (para não receberem as mesmas punições)

No que foi instituído... a “escravidão religiosa”

E, assim, repetindo: foram tempos escuros da Igreja

E enfatizo em dizer que negar tal fato chega a ser infantil

 

Ah! Que ninguém s'engane:

Mas o racismo é uma mancha que ainda se vê muito em todos os lugares

(Até nos espaços ditos “religiosos”)

Infelizmente

 

SEGUNDA PARTE

 

ESTARIA, QUEM SABE, NASCENDO UM “NOVO CATOLICISMO”?

 

 

   Escrevo este texto no período quaresmal, e no “Ofício Divino” de hoje foi rezado em uma de suas leituras: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento” (Romanos 12:2).

   Pois bem, há algumas décadas houve um movimento de cunho social na América Latina criado por alguns padres indignados com o quadro social, a que teve o nome de “TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO”. Tratava-se de uma linha de pensamento de uma Igreja voltada para os pobres e excluídos, e que pregava “justiça social”.

   Porém, a Santa Sé infelizmente teve uma visão míope com relação a tal movimento, exercendo uma postura injusta [e bastante dura] com muitos padres e religiosos os quais defendiam os "desvalorizados e invisíveis” da sociedade.

 

 

   Em poucas palavras, a Teologia da Libertação tinha como foco gritar em favor dos oprimidos e os mais pobres, e se recusava a pregar uma "teologia alienante" a lembrar “um mundo de faz de conta”, oh! de form’alguma. No que ela não separava o ser humano de seu contexto socioeconômico. E sendo, talvez, por causa disto interpretada como a ter nela uma postura comunista (quando, na verdade, não era), embora era, sim, uma “teologia política”.

 

 

   Muitos padres e teólogos foram vítimas da Inquisição da Santa Sé. E aqui cito como exemplos:

Gustavo Gutiérrez

Leonardo Boff

Juan Luiz Segundo

Jon Sobrinho

 

   E até Dom Helder Câmara passou maus momentos por causa de sua forma profética no que defendia os pobres e excluídos. Sim, os que eram deixados de fora da sociedade.

 

 

   Nota: Na Argentina o nome era “Teologia do Povo”

   E, interessante, que a devida Teologia também teve simpatizantes com nomes da Igreja Protestante e escritores, como Rubem Alves e José Miguel Bonino, dentre outros.

 

   DANDO CONTINUIDADE:

 

   Bom, seria talvez uma forma de virar a página quanto ao silêncio omisso da Igreja no Período Colonial (aqui no Brasil), em deixá-la trabalhar em favor dos oprimidos. Mas, devido à postura intolerante por parte da Santa Sé, e mais precisamente em função de certo cardeal de nome Joseph Ratzinger (que mais adiante se tornou papa [Bento XVI], e que renunciou dando uma desculpa esfarrapada alegando problemas de saúde [quando na verdade não]), o movimento latino foi, praticamente “assassinado” pelo Vaticano pela violência de seu conservadorismo cego e ignorante, que, como antes foi dito, via nele uma alma marxista.

 

 

   Pois bem, recentemente o Papa Francisco tentou corrigir este crime realizado pela igreja, à qual puniu injustamente muitos padres, onde ele revogou certas medidas, reintegrando as funções sacerdotais para alguns.

   Quem sabe, a partir da decisão do Sumo Pontífice, a Igreja deixe de pecar menos?!

 

 

   Continuo a caminhar pelas ruas de Ouro Preto, e ao entrar no Museu da Inconfidência observo uma pintura retratando Tiradentes antes de ser enforcado, com um padre a mostrar-lhe a cruz de Nosso Senhor, e, ao seu lado, um negro escravo a fechar seus olhos para aquela cena. Que pena que o religioso não tentou impedir a sua injusta execução (ou mesmo se colocar em seu lugar para ser enforcado, a provar que "ninguém tem amor maior que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos")! Ou será que a Igreja daquela época não era amiga dos pobres e da Justiça?

 

 

   ALGUMAS PERGUNTAS:

 

  • Você é a favor ou contra a participação da Igreja com relação a assuntos “seculares”?
  • Você acha que a Igreja deveria tratar somente de “assuntos espirituais”?
  • Sua igreja te faz por seus “pés no chão” ou usa de uma linguagem “alienante”?
  • Você consegue ver as propostas do Evangelho sendo aplicadas no dia-a-dia?
  • Você diferencia fé e vida social?
  • Sua igreja te faz criar um “senso crítico” no que diz respeito ao mundo e sua vida?

07/03/2023

 

   Post Scriptum

   Por tradição eu sou católico, e professo a minha fé na expressão de minha liberdade, mas em minha definição (ou identidade) espiritual sou agnóstico. O que eu escrevi aqui não foi com a intenção de difamar a Igreja, mas "tentar entrar numa máquina do tempo" e descrever como era o cenário da época e compará-lo com os atuais dias. Bom, vou ficando por aqui. Preciso me preparar para rezar o Ofício Divino (Oração das Horas).

 

IMAGENS:  INTERNET

 

******************************

 

SOMENTE O TEXTO:

 

POR QUE A IGREJA SE CALOU? (parte 1)

 

      “Para aqueles com estômago elitista,

 lugar de peão é na fábrica produzindo,

      alimentando a bomba do capitalismo!”

                            (Leonardo Boff)

 

Passeando pelas ruas e ladeiras de Ouro Preto, mais uma vez

A contemplar suas antigas construções barrocas

Suas casas, igrejas, monumentos...

E ali a escrever em suas imagens... toda uma viva história

Entre personagens distintos... feita de heróis e vilões

E também de lendários nomes... e anônimos

 

E caminho a observar não somente com os meus olhos

Mas, também, com minha viva imaginação

Uma cidade erguida como aquelas do período d'Antiguidade

Mas que não ficou somente naquele tempo

E assim como as pirâmides do Egito foram as igrejas de

... todas as cidades históricas no Brasil

 

E parecia qu’eu sentia naquel’hora o odor sudoríparo dos negros escravos

Ou mesmo o cheiro de sangue o qual s'escorria de seus lombos

Pelos açoites que “de seus senhores” recebiam

A que viviam em total estado de servidão e sem nenhuma dignidade

Sim, não eram “servos”, já que não eram considerados gente

Mas, sim, uma “coisa”

 

Na verdade, uma “propriedade” de alguém

(A se concluir, portanto, que não eram... “livres”)

Uma "posse"...

Deste “alguém” que tinha sobre eles o direito de suas vidas

E, por que não, até de suas mortes?

Considerando que muitos foram assassinados... por seus senhores

Seja por maus tratos, seja por execução mesmo

 

E minha caminhada continuava

Percebo uma de suas igrejas

Giro o meu pescoço a observar outras

Aqueles templos construídos por eles, os negros escravos

Em que, certamente, depois de prontos não os teriam o direito

... de frequentá-los

Afinal, eles não eram merecedores da fé cristã (na visão de seus "donos")

Ao que nem eram batizados!

 

Já que eram considerados apenas “animais”

(Tais como os índios, que eram chamados de “selvagens” pela sociedade)

Uma visão somente do “Antigo Regime” ou será que ainda hoje muitos

... pensam desta forma?

 

 

E agora, a pergunta é:

Por que a igreja se calou com relação à questão dos negros?

Por que ela se emudeceu sobre os escravos?

Por que houve o seu silêncio diante de tais fatos?

Será que a igreja não estava conivente com as opressões exercidas

... pela Coroa Portuguesa?

 

Caríssimo leitor, você sabia que houve um tempo em que se acreditava

... que “o negro não tinha alma”?

Pesado, não?

Pois é! Uma “crença limitante” que fazia parte do “inconsciente coletivo”

... da época

E ao que podia se dizer... passada de geração em geração

E como demorou para constatar tal terrível engano!

Ao que precisou passar por vários estudos e debates

Até “bater o martelo” de que... “ELES TÊM ALMA COMO NÓS”

(frase de um documento jesuíta datado do século XVI):

Tanto os negros, quanto os nativos indígenas

 

Bom, esta foi a primeira justificativa pela qual a Igreja se calou a respeito

... dos negros e da escravidão

A crença de que eles não tinham alma, e que, portanto, não eram “gente”

Contudo, existem outras questões (vergonhosas, diga-se de passagem)

... a que a fizeram calar

Serei mais objetivo:

As construções nas cidades, e até mesmo das igrejas foram muito

... bem financiadas pelos nobres e senhores de engenho

E, analisando aqui, até no interior dos templos pode ser comprovado

... que havia uma discriminação, no que dividia a sociedade

A se ver em quase todas que diante do altar havia um “recinto elevado”

... sendo este reservado para os nobres

Enquanto o povo (os desvalorizados e invisíveis da sociedade) ficava

... atrás deles

Ou, em poucas palavras, a imagem do preconceito e da discriminação

 

Pois bem, com relação à crença de que os negros não tinham alma a igreja

... não pecou apenas por “omissão”, mas também por “ADEQUAÇÃO”

... à linha de pensamento vigente

Onde só os inteligentes é que sabiam que aquilo era uma grande mentira

E pior: os que assim acreditavam eram, obviamente, “conservadores”

A que viviam (tais como os conservadores atuais) em nome de um

... “cristianismo farisaico” e, portanto, hipócrita

Sim, foram tempos escuros da Igreja, que, infelizmente, às vezes se repete

 

Mas, apesar de tudo, houve movimentos para ingressá-los à fé católica

Porém, ainda mantendo-se em condição de escravidão

Onde eram “obrigados" a professar a religião vigente

A se saber que os que se recusavam eram rigorosamente punidos

Como a se dizer, a partir dos castigos recebidos, os demais se aderiam

... à fé (para não receberem as mesmas punições)

No que foi instituído... a “escravidão religiosa”

E, assim, repetindo: foram tempos escuros da Igreja

E enfatizo em dizer que negar tal fato chega a ser infantil

 

Ah! Que ninguém s'engane:

Mas o racismo é uma mancha que ainda se vê muito em todos os lugares

(Até nos espaços ditos “religiosos”)

Infelizmente

 

SEGUNDA PARTE

 

ESTARIA, QUEM SABE, NASCENDO UM “NOVO CATOLICISMO”?

 

   Escrevo este texto no período quaresmal, e no “Ofício Divino” de hoje foi rezado em uma de suas leituras: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento” (Romanos 12:2).

   Pois bem, há algumas décadas houve um movimento de cunho social na América Latina criado por alguns padres indignados com o quadro social, a que teve o nome de “TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO”. Tratava-se de uma linha de pensamento de uma Igreja voltada para os pobres e excluídos, e que pregava “justiça social”.

   Porém, a Santa Sé infelizmente teve uma visão míope com relação a tal movimento, exercendo uma postura injusta [e bastante dura] com muitos padres e religiosos os quais defendiam os "desvalorizados e invisíveis” da sociedade.

 

   Em poucas palavras, a Teologia da Libertação tinha como foco gritar em favor dos oprimidos e os mais pobres, e se recusava a pregar uma "teologia alienante" a lembrar “um mundo de faz de conta”, oh! de form’alguma. No que ela não separava o ser humano de seu contexto socioeconômico. E sendo, talvez, por causa disto interpretada como a ter nela uma postura comunista (quando, na verdade, não era), embora era, sim, uma “teologia política”.

 

   Muitos padres e teólogos foram vítimas da Inquisição da Santa Sé. E aqui cito como exemplos:

Gustavo Gutiérrez

Leonardo Boff

Juan Luiz Segundo

Jon Sobrinho

   E até Dom Helder Câmara passou maus momentos por causa de sua forma profética no que defendia os pobres e excluídos. Sim, os que eram deixados de fora da sociedade.

   Nota: Na Argentina o nome era “Teologia do Povo”

   E, interessante, que a devida Teologia também teve simpatizantes com nomes da Igreja Protestante e escritores, como Rubem Alves e José Miguel Bonino, dentre outros.

 

   DANDO CONTINUIDADE:

 

   Bom, seria talvez uma forma de virar a página quanto ao silêncio omisso da Igreja no Período Colonial (aqui no Brasil), em deixá-la trabalhar em favor dos oprimidos. Mas, devido à postura intolerante por parte da Santa Sé, e mais precisamente em função de certo cardeal de nome Joseph Ratzinger (que mais adiante se tornou papa [Bento XVI], e que renunciou dando uma desculpa esfarrapada alegando problemas de saúde [quando na verdade não]), o movimento latino foi, praticamente “assassinado” pelo Vaticano pela violência de seu conservadorismo cego e ignorante, que, como antes foi dito, via nele uma alma marxista.

   Pois bem, recentemente o Papa Francisco tentou corrigir este crime realizado pela igreja, à qual puniu injustamente muitos padres, onde ele revogou certas medidas, reintegrando as funções sacerdotais para alguns.

   Quem sabe, a partir da decisão do Sumo Pontífice, a Igreja deixe de pecar menos?!

   Continuo a caminhar pelas ruas de Ouro Preto, e ao entrar no Museu da Inconfidência observo uma pintura retratando Tiradentes antes de ser enforcado, com um padre a mostrar-lhe a cruz de Nosso Senhor, e, ao seu lado, um negro escravo a fechar seus olhos para aquela cena. Que pena que o religioso não tentou impedir a sua injusta execução (ou mesmo se colocar em seu lugar para ser enforcado, a provar que "ninguém tem amor maior que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos")! Ou será que a Igreja daquela época não era amiga dos pobres e da Justiça?

 

   ALGUMAS PERGUNTAS:

 

  • Você é a favor ou contra a participação da Igreja com relação a assuntos “seculares”?
  • Você acha que a Igreja deveria tratar somente de “assuntos espirituais”?
  • Sua igreja te faz por seus “pés no chão” ou usa de uma linguagem “alienante”?
  • Você consegue ver as propostas do Evangelho sendo aplicadas no dia-a-dia?
  • Você diferencia fé e vida social?
  • Sua igreja te faz criar um “senso crítico” no que diz respeito ao mundo e sua vida?

07/03/2023

 

   Post Scriptum

   Por tradição eu sou católico, e professo a minha fé na expressão de minha liberdade, mas em minha definição (ou identidade) espiritual sou agnóstico. O que eu escrevi aqui não foi com a intenção de difamar a Igreja, mas "tentar entrar numa máquina do tempo" e descrever como era o cenário da época e compará-lo com os atuais dias. Bom, vou ficando por aqui. Preciso me preparar para rezar o Ofício Divino (Oração das Horas).

     

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 07/03/2023
Reeditado em 07/03/2023
Código do texto: T7734723
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