REMINISCÊNCIAS LIBIDINOSAS
No tempo de seminário, o adolescente Baltazar começou a sentir uma atração sadia e bonita por sua linda professora de apenas 22 anos. A começar quando ela adentrava na sala e logo o seu perfume gostos e suave deixava o ambiente com sua peculiaridade feminina e a aula sempre transcorria tranquila com o tempo passando muito rápido. Nestas ocasiões, já com pequenas e segundas intenções libidinosas, o garoto sempre chamava a querida professora para tirar uma dúvida quase inexistente. O único motivo era para sentir melhor e de maneira egoísta aquele perfume, cujo nome ou marca ele jamais procurou se informar. Não havia nenhum meio para isto. O certo é que, mesmo após o término da aula, após alguns minutos depois, o adolescente regressava àquela sala, agora vazia, mas com o perfume gostoso da sua professora ainda impregnado no ar. Pode parecer uma grande bobagem. Mas era um devaneio de um adolescente que não sabia explicar o que se passava no seu âmago.
Outra oportunidade de que ele gostava era na hora do recreio. Dentre as diversões, pingue-pongue era a preferência. Pois com o tempo se transformou num ás neste esporte. Prova é, que a sua professorinha querida, Raquel era o seu nome, de vez em quando se aproximava daquela mesa de jogo e se habilitava disputar uma partida com o seu também aluno de estimação. Pronto: o casal estava formado e ai de quem tentasse se intrometer, quero dizer, interromper alguma partida, querendo também jogar. E Baltazar gostava quando dava uma cortada e a bolinha ia bater em no seio dela, por sinal, desprotegido de qualquer proteção. Com uma blusinha fina por causa do calor causticante e com um decote um tanto audacioso, o jovem adolescente aguçava os seus olhos na hora em que ela abaixava para pegar a bolinha no chão e, maliciosamente, dava para perceber os pequenos túrgidos peitinhos da sua professora, que talvez sem querer estava despertando ou até aguçando um pensamento libidinoso no seu pequeno aluno de 14 anos. O tempo passou e esta reminiscência foi se evaporando como tudo que acontece em nossa vida. Mas, valeu a pena. Não tirou pedaço e muito menos feriu ou magoou ninguém. Hoje aquela Raquel deve ser uma vovó assim como eu, um vovô e o grande momento seria um dia, quem sabe, reencontrá-la para convidar para mais uma partida de pingue-pongue, desta vez sem cortada propositais e olhares maliciosos no momento de pegar a bolinha no chão.