Os pasquins da atualidade
Segundo o dicionário Priberam, pasquim é definido como:
1. Escrito anônimo afixado em lugar público com expressões satíricas contra o governo ou alguma pessoa constituída em dignidade.
2. Publicação difamatória.
3. Jornal de baixa qualidade, sem importância, jornaleco.
Nos últimos anos, especialmente nos quatro últimos a imprensa brasileira, tanto as publicações como o noticiário nas redes de televisão, optaram pelo papel de veículos difamatórios, mentirosos e se contentaram com a condição de jornalecos.
Podemos comprovar esse estado deplorável diariamente no noticiário.
Por exemplo, hoje uma notícia do jornal Brasil 247 recebeu o seguinte título: “Receita Federal intima Bento Albuquerque para que ele explique por que trouxe propina a Bolsonaro em sua mala”.
O uso do termo “propina” não tem apenas a intenção de fazer acusação, ele revela o intuito de condenação.
A notícia em si, embora não uma mentira, é irrelevante porque apenas informa sobre um ato administrativo da Receita Federal que provavelmente não terá nenhuma consequência adicional, mas foi divulgada com destaque porque visa uma determinada pessoa que sofre processo de “cancelamento”.
Quem se preocupa em se orientar pela Verdade sabe que ela está acima das pessoas, portanto quem defende a Verdade não se importa com pessoas.
Outro fato incontestável é que Verdade e Honestidade andam juntas.
A parcela da população que é adepta do “me engana que eu gosto” como filosofia de vida, continuará lendo os pasquins e fazendo eco às mentiras.
Por outro lado, quem tem a preocupação de se informar de fato terá que procurar outros meios.
A imprensa sempre teve papel importante nas sociedades pelo seu caráter informativo.
No Brasil atual a imprensa se tornou o espelho da imoralidade, que estava parcialmente latente e que repentinamente mostrou toda sua extensão.