O GALO CANTA
Francisco de Paula Melo Aguiar
O galo canta não se sabe onde.
Se cantar fora da hora é aviso que algo errado vai acontecer.
Isso é coisa do passado.
Crendice popular.
Mas, o galo canta, antes, durante e depois de todas as eleições federais, estaduais e municipais...
E o desastre social continua o mesmo.
Aumento da inflação e das taxas públicas, como por exemplo, o caso da falta de chuva que provoca e justifica o aumento da taxa da energia elétrica...
Agora em 2023, já choveu acima dos índices percentuais esperados, as usinas hidroelétricas estão esborrando de tanta água e não diminuiu um mísero centavo na fatura mensal do consumo da energia elétrica caseira, industrial e empresarial...
Ficam os governos comerciantes dos três níveis da administração pública conversando abobrinhas para manipular os consumidores de energia elétrica e não diminuir o preço cobrado mensalmente.
As concessionárias do ramo, tipo Energisa, por exemplo, não é dona do sistema elétrico paraibano e sim, recebe ordem do Poder Público e ou concedente para apenas explorar e ou vender o bem e ou serviço a população, assumindo a condição laranja de comerciante por procuração da administração pública, verdadeira dona de tudo, inclusive do sistema elétrico brasileiro.
Assim nunca falta milho para o galo comer para cantar a qualquer hora, embora tenha quem afirme que ninguém sabe onde ele está cantando...
Até a imprensa (in)dependente do Brasil, onde pouco e ou quase nada é independente, nada fala sobre isso.
Todos de boca fechada para não entrar mosquito da dengue...
E o galo continua cantando e ninguém sabe onde, se bem que a inflação e a Selic (13,75%) promovem o festival da alienação nacional da política de quanto pior melhor e a classe dominante ditam os salários que deve receber, enquanto os aposentados, funcionários públicos e assalariados, em sua maioria, são candidatos natos, em um futuro bem perto, ficar com o pires nas mãos a procura de ingressar no bolsa família, sucessor do auxílio Brasil.
E o galo canta onde?