Ultimo dia no cabaré

Inerte o corpo estava estendido na cama. O telefone celular toca, toca mas ninguém atende. Foi chocante ver aquela cena, desafeto e revelações que causaram tal insatisfação. O corpo atravessado na cama, uma das mãos quase rela no carpete que não foi escolhido por ela. No estado que estava não podia lembrar que ali se deitara muitas vezes para fazer amor de faz de conta, vivia interpretando o encontro de dois pombinhos apaixonados. Não resistiu, deixou tombar, foi grande a “pedrada” não aguentou o filtrar do que era certo ou errado.

Deixou de ser fiel, as juras que o levou a um patamar de seriedade perdeu, mas foi uma avalanche muito pesada dos encontros e desencontros mostrado, abalou a fortaleza que foi criado por ambos.

Não tinha como esconder da vista a revelação de um segredos profundos, ocultar enganos, até criar situações onde não se vê erro, mas gostaria que se pudesse desviar os fatos tudo voltaria como antes seria um sonho.

Agora és considerada uma mulher sem pudor, de uma senhora honrada é vista como uma dama sem pódio, sem coroa, uma fugitiva da realidade embriagada, embebecida pela ação das moléculas de etileno, onde a represália dos acontecimentos trouxeram dores e tristeza naquela madrugada.

Quando acorda, vê-se entre quatro paredes e um cinzeiro apagado, e alguém que não conseguiu aceitar as regras impostas cultivadas com intenções boas, e suas ações trouxeram embutidos dias de muitas desilusões o fez sofrer um grande golpe. Que, mesmos abrasados pelas lamentações justificadas, mesmo que deixe de beber obsessivo-compulsivo, não será como atravessam a sala de estar e ao abrir a porta e recomeçar tudo novamente. Sente como foi enviado ao próprio cárcere, levado a pagar algo muito caro. Mas acredita, que terá uma nova oportunidades, um novo recomeço. Nunca pensou que poderia ser considerada ser uma pessoa não grata e desagradáveis.

Sempre teve na mente que o amor era uma joia sagrada. Lembra que um dia teve um lar, os moveis, o tapete do quarto, tudo acompanhou o surgimento e foi daquele amor que não deu valor, mas foi alimento erradamente, o não conselho de padre, as falsas amigas, deixou frutificar contendas criadas em seu corpo. Deixou de viver os bons consumes, deu ouvidos as luxurias de plantão, tapou os ouvidos e o esquecimento das juras, as falsas ideias fomentaram.

Não era novela da TV, sua vida estava em jogo, a honestidade já não morava ali ao fazer os atos. Quando acordou senti-o pena de si mesmo por não ter sua casa como antes. Mas tem fé e certeza, de que o amanhã vai ser bem diferente, uma personagem vai nascer, e nada, nada, vai fazer mudar de ideia ser a senhora personagem, mas uma senhora digna e coroada por um amor verdadeiro.

Jova
Enviado por Jova em 28/02/2023
Reeditado em 01/03/2023
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