A POSSIBILIDADE DE DEUS NA CABEÇA QUE MUDOU O MUNDO DA FILOSOFIA, IMMANUEL KANT.

O nome Emanuel tem origem no hebraico, expressa uma grandiosidade, “Deus está conosco”. Este nome foi uma das formas da identidade de chamamento de Jesus Cristo, consignado no Antigo Testamento, ressaindo do livro de Isaías, ao tratar dos episódios proféticos que preconizavam sua chegada.

Não soa estranho Kant, o maior ou um dos maiores agnósticos se chamar Immanuel (Emanuel), “Deus está conosco”; e estava. Não é uma voz qualquer, foi quem de sua pequena Konigsberg, Prússia, de onde nunca saiu, mudou a filosofia moderna na maneira de pensar Deus e o homem. Um dos ou o maior agnóstico célebre. Personalidade destacada intelectualmente na Real Academia das Ciências de Berlim, elaborou várias principais obras filosóficas da modernidade no conhecido chamado idealismo transcendental, inaugurando o criticismo, objetivando balizas limites do conhecimento humano.

Sua relação polêmica com a religião, certo de que no criticismo e somente nele, podermos conhecer somente aquilo que podemos intuir; leia-se, ver, ouvir, e de fato experimentar.

Kant, censurado para escrever sobre religião pelo Rei Frederico Guilherme II, da Prússia, devido às teses polêmicas que desaguavam em fino agnosticismo intelectual, somente após a morte do rei voltou a elaborar.

“Crítica da Razão Pura”, “Crítica da Razão Prática”, “Crítica da Faculdade de Julgar” e “Fundamentação da Metafísica dos

Costumes”, são seus grandes expoentes.

O idealismo transcendental kantiano criou trama de conceitos esclarecendo para explicar, que nem o empirismo ou o racionalismo estavam certos quanto ao conhecimento humano. Apossado na percepção da “coisa em si”, que é o objeto, como conceituava.

Denominou intuição, o processo que segundo ele é a racionalidade, por meio das faculdades mentais, trazendo o conhecimento pela depuração que nossa mente relaciona aos dados da percepção.

Assim ingressamos na ideia de Deus, como exponho: “Não há característica da existência de uma coisa que possa, de alguma forma, ser encontrada em seu simples conceito. O conceito, precedendo a percepção, significa a simples possibilidade da coisa; a percepção, que dá ao conceito a matéria, é o único caráter da realidade. Dessa maneira que conhecemos , pela percepção da agulha de ferro imantada, que existe uma matéria magnética nos corpos, mesmo não nos sendo possível a percepção imediata dessa matéria pela natureza de nossos órgãos”.

Uma constatação inafastável não imediata. E continua o grande mestre.

“Desses elementos nascem todos os conceitos de psicologia pura, unicamente por sua composição e sem o mínimo conhecimento de outro princípio”.

E acresce:

1-“A alma é SUBSTÂNCIA.

2 - “SIMPLES quanto à qualidade

3-“Numericamente idêntica, ou seja, UNIDADE (não multiplicidade),quanto

aos diferentes tempos em que existe.”

Podemos chegar a essa possibilidade de Deus pelo longínquo tomismo nas fantásticas cinco vias ou na caminhada complexa e sábia do Kantismo, que aos 69 anos, antes de morrer. disse Kant para a posteridade: “Não posso provar a existência nem a inexistência de Deus”.

Mesmo os grandes cérebros não entenderam que não há prova possível para abrir PLENAMENTE, como diz Kant, a porta para esse conhecimento. Só podemos nos satisfazer nessa cruzada com a presença como homem do Filho de Deus,

Jesus de Nazaré, que sem escrever uma palavra sacudiu mentes como a de Kant, Darwin, Voltaire e tantos outros que pelo beneplácito da dúvida restaram expectantes.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 25/02/2023
Reeditado em 02/03/2023
Código do texto: T7727530
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