O DOTE. Hoje no modernismo que vivemos.

O dote hoje transforma o pretendente a marido, em criado doméstico. As tendências mudam.Nos finais do século 19, os pais da noiva compravam o marido para a filha.O CHAMADO DOTE.O contrário também havia.No primeiro caso o pretendente a marido ou companheiro(hoje) era ainda é tornado escravo,mas o texto que segue é bem compreensivo. Não mudou muito,o contexto é o mesmo. Um escritor brasileiro descreve muito bem essa situação do "DOTE" Em pleno século 20 o contexto pode parecer diferente, mas o fim é o mesmo.A noiva aproveitar o candidato a marido,torná-lo criado para todo o serviço,escravidão moral e física, raramente se dando o contrário. Elas continuavam e continuam a mandar.Mas vamos ao texto final. Mas quem quiser,pode ler José de Alencar,(este texto não é dele)embora seja difícil aqui encontrar algum livro dele dada a época em que foram publicados.

Mas vamos ao texto.

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Os antigos não confiavam no amor, nem nas promessas; julgavam que as uniões""não casamentos,tal como hoje"" perduráveis deviam ser garantidas por alguma segurança tangível como a propriedade. Por essa razão, o preço de compra de uma noiva era considerado um penhor ou depósito que o marido se via condenado a perder, em caso de divórcio ou deserção. Uma vez pago o preço da compra de uma noiva, muitas tribos permitiam que a marca-a-ferro-quente do marido fosse cravada nela. Os africanos ainda compram as suas esposas. Uma esposa por amor, ou a esposa de um homem branco, eles a comparam a um gato, porque não custa nada.

As feiras de noivas eram ocasiões para vestir e ornar as filhas na exibição pública, com o fito de elevar os seus preços de esposas. Todavia, não eram vendidas como animais—entre as tribos mais recentes, a esposa não era transferível. Nem sempre a sua compra foi uma transação fria ligada ao dinheiro; o serviço era equivalente a dinheiro vivo, na compra de uma esposa. Se um candidato, desejável por outros motivos, não pudesse pagar pela sua esposa, poderia ser adotado como filho pelo pai da moça e então se casar. E, se um homem pobre buscasse uma esposa sem poder arcar com o preço, pedido por um pai ambicioso, os anciães da tribo frequentemente faziam pressão para que o pai modificasse as suas exigências, ou então poderia haver uma fuga ou abandono, medida em que a civilização progrediu, os pais passaram a não gostar de parecer estarem vendendo as suas filhas, e assim, ainda que continuando a aceitar o preço de compra do noivo,o normal era os pais da noiva comprarem"o rapaz" deram início ao costume de dar aos noivos presentes valiosos que se igualavam quase ao preço da compra. E, com a descontinuidade posterior do pagamento pela noiva, esses presentes tornaram-se o seu dote.

O dote existia para dar a impressão de independência da noiva, para sugerir um grande avanço em relação aos tempos das esposas-escravas e das companheiras que eram uma propriedade. Um homem não poderia divorciar-se de uma esposa com dote sem que este fosse devolvido integralmente.E quando isso sucedia o noivo transformado em marido,é pura e simplesmente considerado escravo,um adorno que servia para apresentar e representar as virtudes...da noiva na sociedade de então. Em meio a algumas sociedades ditas de nobreza"rural", um depósito mútuo era feito junto aos pais, tanto da noiva quanto do noivo, para ser resgatado no caso em que algum deles abandonasse o outro; na realidade, era um contrato de casamento. Durante o período de transição entre a compra e o dote, se a esposa fosse comprada, as crianças pertenciam ao pai; se não, pertenciam à família da esposa.

Quo Vadis e Nome citado.Uma vez-José de Alencar.Famoso escritor Brasileiro.
Enviado por Quo Vadis em 24/02/2023
Código do texto: T7726718
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