HIATOS DA VIDA.
Num lampejo,
Àquela imagem tão familiar
Quanto estranha, naquele momento.
Um arrepiar de pêlos traduzindo,
Àquele sentimento, ainda, tão intimo.
Embora tão doméstico já não valia a pena questionar...
E igual como o lampejo, tão repentino,
Quanto assombrosamente tudo a se dissipar:
Imagens, propósitos, afetos, esperanças... Na ocasião
Ressoante o silêncio!
Redirecionando seres dantes tão conhecidos.
Agora tão alheios, incluso, a si próprios. Em busca de sentidos.
Nas suas realidades, distintas, e com suas lacunas.
Ambos como hiatos da vida!