É SÓ UMA DURA REALIDADE

Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2023.

Uma Terça-feira de carnaval. O último dia dele. Para uns, uma lástima; para outros, um regozijo. Foi, é e sempre será assim. Há os que gostam e outros não. E a discussão sobre isso é perene.

Contudo, como acontece todos os anos nessa época, Verão, muito calor mas também chuvas. E elas caem com vontade em vários lugares. E onde o fazem, causam estragos. Muitos deles. Com o agravante de causarem mortes humanas. Também um estrago e um prejuízo enorme nas regiões que atingem.

Quase sempre as mesmas regiões atingidas em anos anteriores, terão esses mesmos acontecimentos no ano corrente. Mas quem disse que isso serve para alguma coisa? Principalmente para alerta e ensinamento às pessoas neste país? Daí que só mudará uma coisa: o nome dos atingidos e mortos nessas ocasiões.

O litoral norte de São Paulo, em São Sebastião, nesses últimos dias ela caiu pesada. E o fez como sempre. Arrastando tudo pelo caminho. Estradas, encostas, veículos, imóveis, pessoas. Tudo o que lhe foi permitido carregar. Claro que o número de mortos está sendo apurado mas já se aproximam de cinquenta deles.

Como sempre as autoridades declaram estarem fazendo tudo que podem. Pura retórica. Se assim fosse, a primeira coisa seria precaver-se para tragédias futuras. E isso é o que não fazem e nem acontece. E a ladainha segue adiante. Acusam-se todos entre si, como se tragédias fatais pudessem ser atribuídas ao Prefeito, ao Governador e ao Presidente da República, separadamente.

Citam enormes importâncias investidas nisso. Mas será que a dinheirama chega onde tem que chegar. Pelo histórico dessas situações, é bem capaz de tudo isso ser engodo. Ou embuste. E existe gente que fiscaliza isso. Mas será que o fazem, mesmo? Interessante seria descobrir como conseguem manusear e manipular valores tão altos sem que se vejam seus usos e destinos.. E dizem que o Banco Central tem mecanismos para apurar esse tipo de tramoia.

Agora ficam aí jogando conversas fora. Pior é que conseguem iludir o povão. E este, como sempre, terá que assumir todos os prejuízos. Sem dó e piedade.