RESPIRAMOS...ATÉ QUANDO?

Que força é essa tão desconhecida que nos trouxe e nos pune?

Que fez minha mãe para perder seu primeiro filho de dois anos, e passar toda uma vida com essa saudade, sofrimentos e sequelas?

Que fizemos para encarnar tão grande fragilidade?

Estranho...

Nenhuma pena pode existir sem responsabilidade antecedente que a justifique.

E vivemos questiúnculas movimentando cabeças sem fiel de balança.

Nos servimos de um banquete e de semiologia. E restamos submissos atrás de algo muito grandioso.

Todos precisam ter acesso a esse mundo que não resiste às indagações de um cérebro como Kant, pobres, ricos, remediados, inteligentes, sofríveis em entendimento e compreensão. Somos embotados; todos? Kant e seus predicados são a grande crítica intransponível?

Da imbecilidade surgiu um acentuado número circulando na ignorância na medida certa para avaliação, sem receios de negar a evidência ou formar exército de desencontros históricos.

A maldade assistida, a falta de solidariedade e o sofrimento sem causa não bastam. Se quer questionar a questão inquestionável; o que somos? Por que mesmo assim insistimos em abraçar essa força desconhecida que parece muito nos conhecer?

O Pai conhece seu filho. Tudo tem causa como no tomismo. Quando o desalento se temos a essência da vida, oxigênio, água como ar ou sólido, respiramos....

Até quando?

Que importa se atirar em ideias que vão passar e defendê-las como suas vidas se nem essa vida nos pertence? Que ideais são esses que aprisionam ideias, matam crianças, torturam pessoas, e distribuem amor em parcelas pequenas de trocas.

Todos pagarão suas penas pelo que se é e se foi.

E muitos ficam a se esgrimir por fugazes e tolas sinonímias, o mesmo como resultado. Tudo sem abrirem as portas para entrada, que seja, de uma pequenina luz.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 21/02/2023
Reeditado em 21/02/2023
Código do texto: T7724140
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