"PAPO DE BOTEQUIM" Crônica de: Flávio Cavalcante
PAPO DE BOTEQUIM
Crônica de:
Flávio Cavalcante
Entre um copo de cerveja e outro, o botequim promove e instiga vários papos; às vezes tem até papos sérios; mas, na maioria das vezes, as pessoas se encontram em botequins para jogar conversas fora, falar da vida alheia, futebol, política então, acho que ganha na escala do hunk. Basta esperar o efeito do álcool atuar na mente pata explanar suas dores e Decepções, do dia a dia no trabalho e até no ambiente familiar. Outras pessoas, aproveitam este momento para uma inspiração de algum trabalho cultural
Num papo de botequim, certo cidadão convidou um amigo estrangeiro para vir morar no Brasil. O dito cujo o interrogou.
“O que o país tem a me oferecer para vir morar aqui?” Interrogou o estrangeiro ao anfitrião. Depois de tomar o primeiro gol, o amigo brasileiro expôs as vantagens de vir morar no Brasil. Aqui é um país de encantos mil. Terra de ladrão que rouba ladrão, que faz jus ao dito popular. “Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão”. Estes representam a populaça. No Brasil, além de ganhar o perdão eterno ainda garante salários homéricos, aposentadorias em pouco tempo de trabalho, regalias de viagens, auxílio moradia e o melhor; aquele que roubar mais ainda ganha uma cela com todas as mordomias tipo presidencial e ainda tem o direito de ficar com o produto do furto; ficam intocáveis por causa de uma tal imunidade parlamentar.
Basta você se sentir discriminado por ser negro, que o governo lhe dar cotas para entrar nas universidades e o país ainda dar o direito de entrar com um processo, por você se sentir constrangido e discriminado. Se é analfabeto comprovado tem o direito à uma cadeira no congresso nacional ao lado de doutores de anéis no dedo, os tais que presentam o povo deste país.
Se é aposentado, tem o direito de ficar de camarote de boca aberta escancarada, cheia de dentes esperando as morte chegar. Não acha que é um excelente atrativo para mudar pra cá sem nem pestanejar? O amigo estrangeiro respondeu “Já estou de malas prontas. Este é o país que eu quero.
Flávio Cavalcante.