"SER HONESTO, ESPERTO E SABIDO" Crônica de: Flávio Cavalcante
SER HONESTO, ESPERTO E SABIDO
Crônica de:
Flávio Cavalcante.
Três palavras apenas, com tantos significados numa mesma frase. Tanto adjetivo que cabe igual a uma luva numa mesma pessoa. Aqui definimos o caráter de cada um semelhante.
Muitas pessoas acham que ser honesto é carregar um sinônimo de otário, que ser esperto erroneamente é sinônimo de inteligência e por último aquele que é metido à espertalhão é sabichão no corriqueiro dito popular.
O problema de pessoas com essa má formação de caráter é ter a péssima mania de subestimar a inteligência de outrem e acharem que o mundo tem que girar da forma que eles impõem. São pessoas que se acham os únicos espertalhões do planeta.
Em entrevista, alguns especialistas pesquisadores da área de distúrbios do ser humano, deixaram como mensagem e quase por unanimidade, que se trata de uma enfermidade e dependendo do grau, elas precisam de fato de um especialista para orientar e solucionar o problema. Ainda relataram, que pessoas assim, adquirem este tipo de problema desde a infância. Acreditam também, que a formação dentro do lar ajuda bastante.
Já é da natureza do ser humano querer levar vantagem em cima de tudo e de outro semelhante.
No Brasil principalmente, já está no DNA o querer se dar bem. O curioso é que ser honesto nesta nação é sinônimo de ser otário e vitimado à comentários maldosos. Ser desonesto faz parte do dia a dia da sociedade e por isso se trata de algo natural para eles.
Esses temas muito abordados em palestras, já trouxeram opiniões dos mais variados espectadores que essa enfermidade, só cura com o um medicamento milagroso chamado educação. Um país onde este requisito e escasso não se pode de maneira alguma ter uma colheita farta e saudável.
Em entrevista com um profissional da moda, brasileiro, relatou-me passagem de atitudes que comprovam a veracidade do tema abordado. Jonas, relatou que viajou muito pelo mundo à fora em excursão e ficou atônito várias vezes com o comportamento de alguns membros da viagem. Lembrou-me de cenas no Mc Donald em Orlando, quando o cidadão pegou um big lanche e pôs a moeda no caixa. Pegou o copo para pegar a Coca-Cola, foi à máquina, encheu o copão, tomou primeiramente o golão e completou o copo. Nesse instante todas as pessoas que estavam na lanchonete parou e o encarou com vergonha daquela falta de educação. Marca bem um ditado popular que diz que o hábito de casa, vai à praça.
Concluindo, a educação é o caminho para o desenvolvimento intelectual do homem. Um homem bem estruturado na educação, consegue enxergar que o seu direito começa, quando o direito do seu próximo termina; sendo assim, este cidadão passa a viver de bem com a vida em todos os parâmetros, respeitando com honestidade, esperteza e sapiência, dando exemplos às futuras gerações que por certo virão.
Flávio Cavalcante