ANJO DA MORTE

Augusto rosto que me assombra às madrugadas, tua aparição é emblemática: um anjo e guardião da porta oriental. Por que testemunhas o meu sono aflito?. Confusão que me agoniza... - Não há como endireitar o meu andar coxo. E se assim o fizesse... Eu pecaria de novo. A minha arrogância é uma chaga incurável. Prefiro a ignorância dos comuns... - Folhas secas ao sabor do vento descolorindo o caminho. O que há agora? Cousa alguma. Dê-me apenas um dia.. - E para ter a certeza de que valeu a pena, sofrer no intervalo de cada fôlego; e que essa angústia seja a última testemunha de mim.

Misael Nobrega
Enviado por Misael Nobrega em 10/02/2023
Reeditado em 09/07/2024
Código do texto: T7716355
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