Canto às máscaras

CANTO ÀS NECESSIDADES DE MÁSCARAS.

Me fiz de morto para enganar meus inimigos.

É desejo que faz morada, e acorrenta.

É desejo que poda as asas, e impede de voar.

É o desejo das insônias, doa pesadelos das madrugadas frias e solitárias.

AFEIÇÃO AOS ESTRANHOS, PHILOXÉNIAS.

Esse desejo insano que não amadurece.

É desejo que se faz segredo, e se torna palavra que nunca será dito, grito que nunca será ouvido, sorriso que perde a vontade de sorrir.

É desejo disfarçado de verdade, que usa máscaras e disfarces por vezes imperceptíveis.

É desejo de homens solitários e mulheres a procura de amar.

MEU VÍCIO É VOCÊ

Esse desejo que de comédia se faz tragédia;

É desejo insensato, que impede que a razão se manifeste, que não permite que a flor que se transforme no mais delicioso fruto da primavera.

”O estresse pode causar ansiedade.”

(Citação de Revista)

DAS ESTRANHAS AFEIÇÕES.

Esse desejo inquieto que destrói a paz que vem das entranhas.

“Se meu verso não deu certo, foi seu ouvido que entortou.”

(Drummond)