Religião se mistura com Política?
Espera-se de quem se diz cristão que ele estuda a Bíblia e/ou assiste regularmente palestras de padres ou pastores, que são os meios disponíveis para sua orientação na fé.
Obviamente existem os cristãos “meia boca”, que são aqueles que se dizem cristãos mas não lêem a Bíblia e não frequentam igrejas.
Para tentar responder a pergunta do título, vamos nos restringir aos cristãos “verdadeiros”.
Em Deuteronômio 17:15 está escrito “Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos.”.
Nos dias atuais a interpretação desse versículo seria a de que cristãos devem eleger cristãos como seus governantes.
Para cumprir esse princípio temos que observar conduta dos candidatos.
Políticos que seguem orientação marxista não são cristãos porque o Marxismo é essencialmente anticristão.
Pior do que isso, político que se compara a Jesus Cristo não só não é cristão como encarna a figura do anticristo porque ele se propõe a se elevar ao nível de Cristo ou trazer este ao nível dele, ambas situações impossíveis de acontecer.
Seria inaceitável também para um cristão ter como governante um político com inúmeras pendências na Justiça, porque esse, em algum momento, foi favorecido pela injustiça dos homens e também não é cristão.
Quem acha que pode viver comodamente dentro de seus lares, esperando que Cristo volte para resolver os problemas que existem justamente por causa desse comodismo, pode ter séria decepção no momento em que for chamado para justificar sua fé.
Em Tiago 2:14 está escrito “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?”
Ninguém vive recluso dentro de sua casa, numa igreja ou em algum retiro espiritual, portanto, seguindo orientação da própria Bíblia, a Religião tem que se misturar com Política.