Nihil
É lugar comum e já sabemos.
Encarar abismos e sentir vertigem é quase rotina, o problema é deixar-se levar. Sem ética kantiana ou coisa parecida, precisa é a originalidade para não ser um idiota ufanista ou um bufão otimista.
Acha que é o fim do mundo escutando Carmina Burana? Se faz-te bem boa morte, pra cá este tipo de ideia não é interessante.
O tédio é o orégano do dia-a-dia. Numa quarta-feira é quase pior. Existem alguns idiotas que ainda acreditam em Fukuyama e acham que o apocalipse é pra amanhã e (interessante isso não?) ainda querem copyrights.
Amigo, se você é escritor e quer viver disto no Brasil, desista dos seus sonhos. Pelo menos com as grandes editoras, use como terapia ou coisa parecida. A não ser que seja um gênio como Machado de Assis, Cecília Meireles, Drummond, Vinícius, Woolf... Poderia citar infinitamente autoras e autores geniais (não esqueci do Poe, Cortazar, etc. Falta tempo e é hora do almoço).
Pra não dizer que não falei de flores, foi um prazer conhecer a obra de Marie Bonaparte.
Um beijo princesa.