Até onde vai a esperteza de alguém que pretende auferir vantagens enganando o outro ou os outros. Que sintoma freudiano esse que frio e calculista consegue enganar alguns e muitos e multidões. Seja em qualquer circunstancia da relação humana a esperteza driblando a boa fé e confiança de outrem é sempre sintoma de algo profundamente perigoso. Ela manipula, investe, se auto glorifica, ousa friamente, calculadamente, é persistente, simula e tem o condão de ser aplaudida e se fazer invisível aos incautos. Raros são os percetivos que lhes veem a cauda.